quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Filme: Kick-Ass Quebrando Tudo

Kick-Ass Quebrando Tudo (“Kick Ass”) – Assisti dia: 30/07/2010



Nota: 4 de 5

As expectativas eram grandes. Considerado um filme super violento, Kick Ass prometia arrebentar. Literalmente. Conquistou as críticas nacionais, internacionais e fãs ao redor do mundo. Afinal, quem nunca sonhou em ser um super-heroi com super-poderes ou super-golpes ou ter seus super-fãs ao seu redor? Pois bem. É a partir desta premissa, que o filme começa.

Dave (Aaron Johnson) é um nerd (ou seria geek?) colecionador de histórias em quadrinhos que sonha em ser um super-herói, mesmo sem poderes ou nada demais em sua vida. Ele é um menino qualquer do colegial, que não é popular, as garotas não estão nem aí para ele e só tem mais dois amigos, também nerds.

O sonho dele em virar um super-herói é por querer ajudar as pessoas no combate à violência. Então, ele compra uma roupa de mergulhador em um site qualquer da internet e sai pelas ruas de Nova York tentando encontrar algum perigo (desde um gato que sumiu até tentar evitar um assalto a um carro) para impedir. É. Assim mesmo.

Claro que o plano não dá certo. Ele leva uma surra de parar no hospital. E que surra! Mas isso não faz com que Dave desista de seu plano. Pelo contrário, ele se recuperou graças às platinas colocadas em diversas partes de seu corpo. Isso altera o seu psicológico e faz com que se sinta mais resistente e forte. Além disso, um vídeo gravado de Dave em ação cai na internet e faz muito sucesso. O que serviu para alimentar mais ainda a força de vontade de ser um super-herói. E ele descobre que não está sozinho na cidade.

Big Daddy (Nicolas Cage) e Hit Girl (Chloe Moretz) são pai e filha que também se vestem com roupas de super-herói para tentar destruir tudo que possa estar relacionado a um acontecimento pessoal ocorrido no passado. Big Daddy quer vingança custe o que custar e treinou sua filha desde os 3 anos para que ela crescesse, aos atuais 11 anos no longa metragem, preparada para matar. E eles são bons. São muito bons.

Mas, o vilão do filme, Frank D’Amico (Mark Strong), quem está ligado diretamente e indiretamente à vingança tão desejada de Big Daddy, quer a morte de Kick-Ass porque acha que o garoto quem matou alguns de seus comparsas. A partir daí, o filme se desenvolve com essas três vertentes que se unem em interesses coletivos ao longo do filme, um tanto quanto violento, com um roteiro inovador perto dos lançamentos atuais e uma trilha sonora peculiar e marcante.

Apesar de a história ser previsível, os 117 minutos de filme não são cansativos. O diferencial está nas cenas de ação, retratadas pelo diretor Matthew Vaughn com tamanha realidade que dá até para se ter a sensação de compartilhamento das dores dos personagens. E ninguém tem dó de matar ninguém.

Outro destaque é o uso de artes cinematográficas para tornar algumas partes do filme mais divertidas e remetentes às histórias em quadrinhos. O jogo de câmeras acontece quase o tempo todo para deixar mais envolvente e fazer com que o telespectador não perca as emoções e os movimentos dos atores.

Com certeza, a estrela do filme é a menina de 11 anos, a Hit Girl (Chloe Moretz, de “500 Dias Com Ela”) que domina qualquer arma, espanca qualquer um, dá uma surra em geral e possui uma linguagem adulta, com xingamentos e palavrões. Suas habilidades inacreditáveis podem causar certo espanto do público, mas que convence a cada cena em que aparece.

O nerd e principal do filme, Dave (Aaron Johnson) foi muito cativante em seu papel, como um destaque. Já a revelação fica por conta de Big Daddy (Nicolas Cage, “A Lenda do Tesouro Perdido”), que conseguiu se desvencilhar um pouco de sua expressão apática comum em outros filmes. Mark Strong (“Sherlock Holmes”) mostrou, mais uma vez, o porquê é tão bom em papéis em que interpreta vilões.

Kick-Ass pode ser considerado o filme revelação do momento e que ninguém esperava. Diferente, violento e divertido, cumpre as obrigações que promete desde o início: briga, porrada e palavrão. Sem deixar de lado as clássicas características de romance, ação, aventura e comédia já corriqueiras em quase qualquer gênero. Mais do que um entretenimento, uma diversão garantida, incomum nas telas de cinema e que te fará pensar duas vezes antes de querer ser um super-herói de novo.

A continuação já está confirmada e com estreia prevista para 2012, sob o título de “Kick-Ass 2: Balls to the Wall”. E aí, o que esperar?

07/08/2010

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Filme: Atividade Paranormal

Atividade Paranormal ("Paranormal Activity") – Assisti dia: 16/07/2010



Nota: 3 de 5

O filme é de 2007. Mas depois de dois anos que foi distribuído para o resto do mundo. O custo de produção foi de míseros 15 mil dólares. E foi um sucesso inacreditável. Aliás, o sucesso de Atividade Paranormal se deve, praticamente todo, pelo boca-a-boca. Sabe aquele filme que você comenta com outra pessoa, que comenta com outra e por aí vai? Pois é, só que como hoje temos a internet, esse falatório foi um dos tópicos mais comentados por semanas no Twitter. E foi graças a isso, que virou um estouro de audiência.

Um casal de namorados juntos há três anos começa a vivenciar barulhos sinistros dentro de casa pela madrugada. Micah (Micah Sloat), o rapaz, resolve então comprar uma câmera para gravar os acontecimentos sombrios enquanto dormem, para tentar resolver o mistério. O filme é no estilo de "Bruxa de Blair", "Cloverfield" e "REC". Tudo é gravado da própria câmera da pessoa (com alguns cortes de edição. Inclusive, em algumas partes parece que há uma fuga da “realidade” mostrada, com cortes desnecessários, que poderiam ter sido evitados para não quebrar tanto o clima).

Katie (Katie Featherston) é a namorada de Micah, e a personagem principal do longa metragem, já que os acontecimentos a envolvem. É também o destaque do filme, com a melhor atuação, conseguindo demonstrar seus sentimentos visivelmente bem e fazendo com que os sustos que leva parecessem reais (tudo bem que o elenco é pequeno, apenas quatro pessoas atuam, mas ela consegue se sobressair).

O comportamento de Micah é diferente do de Katie em relação à paranormalidade. Ele faz muitas brincadeiras, alimenta a situação e demora a acreditar na circunstância em que se encontram. E fazer graça com isso, crendo você ou não, não é uma atitude muito “saudável”.

O roteiro foi bem elaborado pelas situações paranormais que o casal passa, conseguindo prender o telespectador; deixando-o apreensivo por querer sempre mais. Até poderia ter tido mais cenas de suspense no lugar de algumas do dia a dia dos namorados. Apesar de não ser baseado em fatos reais, dá para acreditar que poderia ser, se não fosse pelo final fictício, mas inesperado (os últimos 3 minutos do filme são mais eletrizantes que quase todos os 89 minutos de duração).

Para quem não espera nada do suspense/terror, pode garantir algumas horas do dia intrigantes e divertidas com o filme, que consegue manter o público com os olhos presos na tela esperando o próximo passo da atividade paranormal. Os que não gostam do gênero, melhor nem passar perto, porque também não será com esse filme que passarão a gostar.

Enfim, um filme que fez um sucesso inacreditável por causa da internet e garantiu sua continuação com data marcada para estrear: 22 de outubro de 2010 nos Estados Unidos. Aguardar para saber se conseguirá o mesmo burburinho do antecessor ou pelo menos algum para que cative os já conquistados admiradores e outros que ainda poderão surgir.

16/07/2010

Filme: A saga Crepúsculo: Eclipse

A Saga Crepúsculo: Eclipse (“The Twilight Saga: Eclipse”) – Assisti dia: 02/07/2010 e 03/07/2010


Nota: 3 de 5

Depois do sucesso inexplicável de “Crepúsculo”, todo o mundo passou a conhecer a história de amor quase impossível de uma humana e um vampiro à moda antiga. Os livros explodiram de vendas e os fãs ansiavam pelas próximas adaptações para as telas de cinema.

Com “Lua Nova”, o sucesso foi ainda mais estrondoso. Afinal, como perceberam que os maiores fãs da saga são meninas adolescentes, conseguiram mostrar o ponto fraco delas no cinema: o abdômen sarado de Jacob (Taylor Lautner). E deu certo. Para quem foi logo na primeira semana de estreia do longa, os suspiros e gritinhos empolgantes a cada cena do descendente de lobo, mostraram que a empreitada funcionou.

A espera por “Eclipse” era maior. E a responsabilidade também. Nos livros, foi um dos mais obscuros, com cenas de ação um pouco mais empolgantes, envolvendo algumas mortes e a criação paralela de um grupo de vampiros recém-criados. Ou seja, com a sede de sangue à flor da pele e mais fortes que nunca.

David Slade foi o nome escolhido para dirigir a terceira parte da trama para as telas de cinema. Nenhuma coincidência, já que havia ficado famoso pelo suspense/terror “30 Dias de Noite” (“30 Days Of Night”). Então se pensa: teremos um filme que envolverá mais cenas de ação e talvez até o lado mais sedento por sangue que originalmente deixou os vampiros conhecidos?

Era o que alguns boatos apontavam antes da estreia do filme. Mas, não há essa abordagem intensa de ação que conquistaria mais fãs, inclusive masculinos e mais velhos.

Bella (Kristen Stewart) está insegura em relação ao pedido de casamento feito por Edward (Robert Pattison) no segundo filme, e isto é demonstrado com a confusão de sentimentos que se instala no triângulo amoroso (mais intenso que nos dois últimos filmes), entre Jacob-Bella-Edward. Além disso, Victoria (Bryce Dallas Howard) é o nome por trás da criação do exército de recém-criados, que conta com a ajuda de Riley (Xavier Samuel), um recém-criado. O objetivo? Matar Bella. E ainda tem os Volturi, que aguardam ansiosamente a transformação da humana em vampira.

O filme se sustenta com a preparação para a chegada dos recém-criados na cidade de Forks. Isto faz com que o longa não tenha um personagem principal e de muito destaque. Como há muitas explicações durante os 124 minutos de filme, alguns coadjuvantes conquistaram seus 15 minutos de fama: Rosalie (Nikki Reed) conta sua história de como se transformou em vampira, e Jasper (Jackson Rathbone) é o responsável pela preparação dos lobos e da família Cullen para o confronto com os recém-criados. Mas quem consegue roubar a cena mesmo quando aparece na tela é Riley, o cúmplice de Victoria. Ele consegue transmitir toda a paixão que tem pela ruiva e a raiva absorvida pela vampira má por Bella.

Os efeitos visuais melhoraram quando comparados aos do filme anterior, principalmente na questão da matilha. A trilha sonora é praticamente igual a dos outros três filmes, alternativa, mas voltada para o rock.

Kristen Stewart continua com a mesma cara durante todo o filme, uma Bella apática e sem emoção, assim como nos outros dois da série. Robert Pattison conseguiu se sobressair em relação à sua curta participação em “Lua Nova” e Taylor Lautner consegue se manter, mostrando que não é só mais um corpo bonito.

Uma impressão que o telespectador pode ter em comparação aos outros dois filmes é de que o visual de Bella melhorou, já que ela aparece “bonitinha” na terceira parte do romance. Para os mais observadores, os cabelos (ou seriam todos perucas?) de Bella, Esme e Alice estão muito escuros e o de Rosalie, um loiro mais para branco. Seria um adicional para a “escuridão” envolvida no filme?

Para quem leu o livro, o filme até que conseguiu se manter harmônico com as 464 páginas do romance. Mas alguns leitores podem passar por certa irritação no cinema com partes distorcidas, inexistentes e outra que era para ter sido abordada no segundo filme, mas que entrou no terceiro.

Para os que não leram, mas acompanham a série no cinema, a sensação é de que esse é o melhor filme da trilogia até então. A dose de ação misturada com algumas risadas e o romance não tão clichê quanto nos outros filmes, se consolida como uma boa aventura de se assistir, exceto algumas cenas que podem contrariar o telespectador pelo comportamento muito conservador de Edward.

Ademais, fica como uma preparação para os próximos filmes que vêm por aí. “Amanhecer” foi dividido em dois: um para 2011 e outro para 2012. Esperar para ver se essa jogada de marketing vai se consolidar e se, com mais tempo de duração, a adaptação ficará mais fiel com o livro do que as outras três.

11/07/2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Filme: A Princesa e o Sapo

A Princesa e o Sapo (“The Princess and the Frog”) – Assisti dia: 08/07/2010


Nota: 4 de 5

Depois de 6 anos sem produzir nenhum filme em animação tradicional (o último foi em 2004, com “Nem Que a Vaca Tussa”), a Disney volta com suas tradicionais histórias de contos de fadas no longa “A Princesa e o Sapo”. O diferencial é a personagem principal: a primeira princesa negra dos estúdios Disney.

Em tempos de alta tecnologia, no qual as animações passaram dos tradicionais “cartoons” para um formato digital, os estúdios Disney apostaram mais uma vez na sua já consagrada fórmula de princesas em um formato tradicional, trazendo ao público adulto aquela sensação nostálgica, enquanto cativa os mais novos que não vivenciaram esta época.

O filme é ambientado na antiga Nova Orleans, e conta a história de Tiana, uma menina que vem de uma família humilde e ajuda a sua mãe no trabalho de doméstica na casa da mimada Charlotte. As duas acabam se tornando melhores amigas e o interessante é que não há inveja no relacionamento das garotas. Muito pelo contrário, a branca Charlotte acaba ajudando Tiana em um momento de necessidade.

O sonho da princesa negra é ter o seu próprio restaurante, tanto que ela trabalha em diferentes lugares nos dois turnos do dia e consegue economizar uma “gaveta” de dinheiro. Seu objetivo estava prestes a ser conquistado quando um sapo (que na verdade é o príncipe Naveen) aparece e lhe pede um beijo para quebrar o feitiço achando que ela é princesa. Inocente, Tiana acaba beijando o animal. Para o infortúnio dos dois, ela também acaba virando uma sapa. A partir daí, o casal parte em uma aventura para encontrar uma feiticeira no meio da floresta que sabe como desfazer o feitiço.

A Princesa e o Sapo” tem todos os ingredientes que fizeram de clássicos antigos da Disney um sucesso: um príncipe individualista, uma mocinha teimosa e determinada, músicas alegres e contagiantes, uma aventura na floresta com animais que são essenciais para a busca dos sapinhos, um amor envolvente e um malvado egoísta que se dá mal no final. Tudo isso misturado com risadas, suspense, romance e ação. E claro, uma mensagem positiva que serve como reflexão e pode ser extraída durante e no final do filme.

Os diretores são os mesmos de outros clássicos da Disney, como “A Pequena Sereia”, “Aladdin” e “Hércules” e semelhanças entre os personagens é o que não falta. Os traços do príncipe Naveen são muito parecidos com o príncipe da Ariel, Eric. Os do malvado Dr. Facilier são semelhantes ao de Jafar, de “Aladdin”. E ainda, os da princesa Tiana lembram a princesa Jasmin, também de “Aladdin”.

Aliás, para quem cresceu vendo os desenhos da Disney vão reparar que muitas situações de “A Princesa e o Sapo” são semelhantes (e outras até iguais) com outros filmes, como “A Bela e a Fera”, “A Pequena Sereia”, “Cinderella” e “O Rei Leão”. Mas isso não tira a magia encantadora que faz o longa metragem da princesa negra um excelente filme que se mantém fiel como um clássico. Para os colecionadores de títulos, uma diversão garantida para se ter em casa. Para os que adoram clássicos da Disney, um filme que com certeza cumpre as expectativas e é obrigatório para completar a coleção.

A Disney conseguiu, mais uma vez, mostrar o porquê é a número um em histórias envolvendo princesas, e a sua tradição em animações 2D continua com muita criatividade.

11/07/2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Filme: Coco Antes de Chanel

Coco Antes de Chanel (“Coco Avant Chanel”) – Assisti dia: 29/06/2010


Nota: 2 de 5

Uau! Um filme que promete contar a história de uma das maiores estilistas e influenciadoras da moda mundial, Chanel. Então você logo imagina que respostas para as perguntas provavelmente mais comuns sobre o tema serão respondidas. Como ela começou a costurar? De onde veio o seu talento e dom para a costura? Quantos anos ela tinha quando começou sua carreira? Quais foram alguns de seus maiores modelos da época? Mas a empolgação se desfaz durante o longa metragem. Infelizmente, o filme não consegue se sustentar e as perguntas que surgem ao longo dele, continuam sem respostas no final.

Coco Antes de Chanel” começa na França, em 1893, quando o pai de Gabrielle (Audrey Tautou) e Adrienne (Marie Gillain) as abandona em um orfanato. Na adolescência, as duas irmãs, de personalidades distintas, são costureiras pela manhã e cantoras amadoras à noite em um cabaré de uma cidade francesa. A música mais conhecida que elas cantam é “Coco”. Surgiu assim o apelido para a irmã mais nova, Gabrielle.

Depois de serem demitidas do emprego noturno, cada uma segue o seu caminho na vida. Adrienne se casa com um barão e Gabrielle-Coco, junta o pouco dinheiro que tem para ir morar com Balsan (Benoît Poelvoorde), um homem rico que ela conheceu no cabaré. Acostumada com a vida mais pobre, ela se vislumbra com a mordomia que começa a ter. Mas, mesmo fazendo parte da nobreza e sendo menosprezada pelo amante, Coco nunca deixava de demonstrar sua forte personalidade e o gosto peculiar para roupas, consideradas de homem na época. Aliás, foi ela quem inventou as calças femininas, detalhe este que não é apontado claramente no filme.

Sua vida muda completamente quando conhece o charmoso Arthur Capel (Alessandro Nivola), ou Boy, como era mais conhecido. Porém, o que era um romance lindo e feliz, acaba em um inesperado e triste acontecimento. Desiludida, Coco, famosa pela criação até então de chapéus, se entrega totalmente para a alta costura de vestidos, terninhos e roupas femininas.

A fotografia do filme é linda ao mostrar outras áreas da França além de Paris. A produção foi muito bem ao assegurar os detalhes da época, como as roupas das madames nobres, os chapéus, as músicas, os móveis e os carros. O elenco é praticamente todo francês, mas não há nenhum destaque. Audrey Tautou, como Coco, não está ótima, mas também não é ruim. Sua interpretação às vezes é forçadamente amarga, o que pode irritar o telespectador.

O enredo, quando não foge muito da verdadeira história que teve Gabrielle Bonheur Chanel, é distorcido e transformado para ficar mais agradável nas telas do cinema. Não há nem trechos ou menções no longa metragem da polêmica acerca do suposto envolvimento dela com a política nazista. Na verdade, não é só essa falta. “Coco antes de Chanel” não conta quando ela nasceu, com quantos anos morreu ou com quantos anos criou o primeiro vestido que se destacou na sociedade, fora algumas perguntas que apontei no início deste texto.

O que era para ser uma biografia da famosa estilista mundial, hoje notoriamente conhecida como Chanel, não consegue se sobressair. O filme parece ser só mais um drama qualquer. O que pode decepcionar o público é o foco estar tanto em seus amantes e não abordar de maneira concisa como começou seu talento para a alta costura.

30/06/2010

domingo, 11 de julho de 2010

Filme: Código de Conduta

Código de Conduta (“Law Abiding Citizen”) – Assisti dia: 05/06/2010


Nota: 3,5 de 5

Clyde Shelton (Gerard Butler) é um cidadão comum que fica desolado depois de uma crueldade envolvendo dois bandidos e sua família em sua própria casa. A sentença do caso, comandada pelo procurador Nick Rice (Jamie Foxx), é injusta.

Dez anos depois, Clyde começa uma série de assassinatos envolvendo todas as pessoas próximas ou que tiveram alguma ligação com o fato, em um ato de vingança e revolta contra o sistema jurídico americano.

A tensão que se prolonga durante os 108 minutos de filme (a versão estendida chega a 118), apreende o telespectador de forma autêntica e criativa. O interesse ocorre na expectativa de qual será a próxima artimanha realizada por Clyde, todas inteligentes, algumas incrivelmente inesperadas e que conseguem enganar facilmente o procurador Nick e seus parceiros.

Gerard Butler (“300”), acostumado a fazer filmes de comédia, se destaca no longa interpretando muito bem o desejo de vingança e crueldade de seu personagem, com algumas feições que transmitem o ódio de uma forma sarcástica e ironizada. Jamie Foxx (“O solista”) também não deixa a desejar com o papel de um procurador teimoso, individualista e prepotente, que demora a entender a necessidade da cooperação de sua equipe. O filme ainda conta com a excelente Viola Davis (“Dúvida”) em uma pequena, mas marcante atuação, como a prefeita da cidade de Filadélfia.

Com uma mistura de ação, suspense e humor negro, o filme consegue prender o telespectador com um roteiro elaborado e uma boa produção. Ótimo para quem aprecia o gênero e procura por uma diversão garantida.

28/06/2010

sábado, 10 de julho de 2010

Filme: Fúria de Titãs

Fúria de Titãs ("Clash Of The Titans") – Assisti dia: 04/06/2010


Nota: 2,5 de 5

Um bom moço que se revolta após uma tragédia pessoal e quer vingança. A história comum em filmes de aventura e ação é repetida na refilmagem de “Fúria de Titãs” (“Clash Of The Titans”, de 1981). O diferencial fica por conta do toque mitológico do filme, uma característica um pouco menos abordada nos cinemas.

Zeus (Liam Neeson) está furioso porque os humanos não acreditam mais em suas benções e perderam a crença nele. Isto é o suficiente para que o Deus do Olimpo peça a seu maléfico irmão, Hades (Ralph Fiennes), para castigar os habitantes da Terra.

A trama narra a história (distante da lenda original) de Perseu (Sam Worthington), um bom rapaz criado em uma família humilde de pescadores, que após um acidente familiar envolvendo o Deus do submundo, Hades, se rebela. Depois do episódio, o semideus (Perseu descobre ser filho de Zeus com uma humana e enfrenta uma crise existencial e uma resistência para aceitar as bênçãos de seu pai verdadeiro) se une a um exército de homens formado na cidade de Argos para defender a princesa Andrômeda contra uma maldição lançada por Hades.

A aventura se instala no momento em que o grupo inicia sua busca pela cabeça de Medusa, monstro mitológico que transforma qualquer pessoa que olha em seus olhos em pedra, que é a salvação para a filha do rei de Argos. Até chegar ao objetivo principal, o pequeno exército trava batalhas com diferentes seres extravagantes e faz parceria com outros.

Os efeitos especiais não são dos melhores. Mas, para um filme que contém seres gigantescos, esquisitos e apavorantes, até que a tecnologia não deixou a desejar. O efeito 3D (fui ao cinema assistir ao filme nessa dimensão), que foi aplicado na pós-produção do filme, não ajudou em algumas cenas de ação do longa. Além de o sistema deixar um pouco escuro, praticamente não faz diferença durante os 118 minutos de duração. Uma estratégia de marketing para arrecadar mais dinheiro, já que os ingressos custam mais caro.

A fotografia do filme, apesar de quase toda árida e deserta, é bem instigante e bonita ao seu estilo. Os atores não possuem nenhuma participação de destaque. São quase todos medianos (ou às vezes nem chegam a isso) em suas atuações. Nem mesmo os mais experientes como Ralph Fiennes (“Guerra ao Terror”) e Liam Neeson (“Batman Begins”) se consagram como Hades e Zeus, respectivamente.

Para quem aprecia, o interessante do longa metragem é ver alguns deuses da mitologia grega em live-action. Mas não passa disso. Não posso comparar em relação ao de 1981, porque ainda não assisti, mas o “Fúria de Titãs” de 2010 é mais um daqueles filmes para passar o tempo, com algum entretenimento, poucas risadas e romance envolvidos além da aventura em si.

Agora é esperar para conferir qual história desses seres mitológicos será abordada na continuação prevista para 2012.

26/06/2010

quinta-feira, 8 de julho de 2010

1º episódio de Supernatural

Como última parte da prova, a professora entregou para a turma um papel indicando uma nova série que estaria sendo lançada uma semana depois da prova no Brasil: Supernatural. Só como simulação, porque a série já estreou por aqui há um tempo.
Então, assistimos ao primeiro episódio da primeira temporada e ela pediu para escrever uma crítica sobre ele.


“Supernatural” é a nova série de TV que será exibida em canal aberto
As aventuras de dois irmãos envolvem, principalmente, suspense e terror

"Supernatural" é a nova série de TV que será transmitida por um canal aberto brasileiro, o SBT. O sucesso no exterior é grande, tanto que a série terminou a sua 6ª temporada há pouco tempo nos Estados Unidos. Dois irmãos, Dean e Sam, saem à procura do pai após seu sumiço. O trabalho deles é caçar seres sobrenaturais, mitológicos e de lendas urbanas que, na série, são reais.

A série pode ser considerada inovadora para a época (estreou em 2005 nos EUA), já que o gênero de suspense, com pitadas de humor, drama, ação, aventura, romance, terror e mistério nunca foram tão abordados em programas como estes. Mas não é só isso que transforma "Supernatural" em sucesso. A trilha sonora com clássicos do metal e rock antigos são complementadas com a interpretação muito boa dos principais atores da série, Jared Padalecki (Sam) e Jensen Ackles (Dean), dois irmãos que, apesar de qualquer coisa, se protegem. A química entre eles é muito boa e o amor e a irmandade que transmitem são comoventes.

*ALERTA DE SPOILERS* (só porque a profª comentou que quem lesse, poderia não gostar! =P)

O primeiro episódio conta um trauma de infância vivido pelos irmãos, principalmente Sam. E como está a vida dos dois 22 anos depois. Sam é o irmão mais novo. Carismático, estabilizado e feliz, mora em um apartamento com a namorada e está prestes a se formar na faculdade de Direito. Já Dean, o mais velho, pode ser considerado o oposto do irmão. Com um comportamento mais duro, insensível, brincalhão e impaciente, leva uma vida semelhante a do pai. Sem local fixo para morar, viaja pelos Estados Unidos em um Chevy impala preto, investigando os acontecimentos sobrenaturais que ocorrem em diferentes cidades.

O sumiço do pai faz com que Dean, há um tempo sem notícias do irmão, Sam, o procure para pedir ajuda na nova aventura. A princípio, o mais novo recusa, mas com as insistências e argumentos do irmão, acaba concordando em acompanhar na procura do pai, desde que seja por poucos dias. É nesta viagem que ocorre a primeira caça de um ser fantasmagórico da série.

O telespectador pode sentir o mistério que o prende na frente da televisão. Cada bloco do seriado é muito bem produzido, inclusive os efeitos especiais, que não deixam a desejar e melhoram a cada episódio. O clima de suspense e a história contada de uma forma descontraída, fazem com que a trama seja envolvente e não entendiante. Para os amantes do gênero suspense/terror então, será uma empreitada eletrizante dividida em 22 episódios que compõem a primeira temporada.

18/06/2010

domingo, 27 de junho de 2010

Clipe: All The Lovers - Kylie Minogue

Kylie Minogue faz um apelo a paz e o amor em novo clipe
“All The Lovers” foi a primeira música escolhida de seu novo álbum

O novo álbum de estúdio de Kylie Minogue, “Aphrodite”, será lançado dia 5 de julho, e marcará o retorno da cantora nas paradas musicais após três anos. No dia 31 de maio, estreou o primeiro clipe musical do 11º CD da australiana. A música escolhida foi “All The Lovers”.

A reação de muitas pessoas ao assistir ao clipe pela primeira vez foi praticamente a mesma. Ou o vídeo foi contemplado com risadas pelo elefante voador ou se ouvia a pergunta “o que é isso?”. Mas após assisti-lo mais algumas vezes, o questionamento se transforma em elogio.

Em época de mudanças no cenário da música pop e Lady Gaga como a transformadora deste gênero musical, Kylie Minogue tenta seguir a tendência com um clipe que pode ser considerado polêmico em comparação com outros vídeos de sua carreira.

O videoclipe começa com muitas pessoas se libertando de suas necessidades diárias (como trabalho e comida) para ficaram apenas de roupas íntimas (e todas brancas) em uma demonstração de liberdade de expressão, comportamento e paz, consumidos pelo sentimento de amor que, segundo a cantora na letra da música, te faz querer dançar e ir o mais alto possível. Esses cidadãos comuns se juntam todos em um montinho, em forma de pirâmide, e ao topo dele, surge Kylie Minogue, com um microvestido branco. O clipe permanece desta forma praticamente em todos os 3 minutos e 20 segundos de duração.

É como se a cantora fosse uma deusa (talvez o nome do CD, “Aphrodite”, tenha inspirado o diretor experiente de videoclipes, Joseph Kahn) e abençoasse a todas as pessoas que queiram manifestar o seu amor pelo próximo.

Todos os detalhes possíveis do vídeo são compostos pela cor branca, que representa a paz. O carro, os balões, as roupas, o cavalo, o balão de elefante voador, as pombas e até mesmo a maquiagem da cantora australiana.

O elefante voador - e branco - simboliza a prosperidade, a força e o poder de reger, características que podem ser determinantes à Kylie, tanto no clipe, quanto em sua vida pessoal (ela se curou de um câncer de mama há poucos anos), pois é ela quem conduz o amor dos amantes, que vão aumentando ao longo do clipe.

A mensagem que Kylie Minogue quer transmitir às pessoas em seu novo videoclipe, é a de que o amor é o sentimento mais poderoso do mundo. E desde que você esteja em paz com a sua vida e tenha respeito com as outras pessoas, todo o resto pode ser conduzido de uma forma mais leve, feliz e harmônica.

Ao final do clipe, a cantora liberta uma pomba branca com um belo sorriso no rosto, reiterando a mensagem de que temos de ter: mais paz, amor e respeito ao próximo, para que o mundo seja um lugar mais feliz.

18/06/2010

sábado, 26 de junho de 2010

Brasil x Coreia do Norte

A professora dividiu a prova em 3: uma crítica do jogo Brasil x Coreia do Norte; uma crítica do clipe da Kylie Minogue, "All The Lovers" e uma crítica do primeiro episódio de "Supernatural".
Como já foi entregue, segue abaixo a primeira etapa: crítica do primeiro jogo do Brasil x Coreia do Norte, na Copa do Mundo 2010 da FIFA na África do Sul.


Jogo de estreia do Brasil contra a Coreia do Norte não convence
Brasil ganhou por 2x1, mas a qualidade do futebol deixou a desejar

A expectativa para o jogo do Brasil contra a Coreia do Norte era grande, principalmente pelos brasileiros que aguardavam ansiosamente a tão esperada estreia do país na Copa do Mundo na África do Sul. A partida não superou as críticas que Dunga recebeu quando escalou os jogadores para a seleção, e o brilho que o time costumava ter nestes mundiais, ficou ofuscado.

O primeiro tempo do jogo foi contaminado por uma atmosfera lenta e parada. Não houve destaques e mais toques de bola do que vontade de se empenhar no campo de Ellis Park, em Johanesburgo. A maior dificuldade do Brasil foi superar a defesa dos asiáticos, formada por Ri Myong Guk, Cha Jong Hyok, Ri Jun Il, Ri Kwang Chon e Ji Yun Nam.

No intervalo do primeiro tempo difícil de assistir, o time chegou a ouvir vaias na ida para o vestiário com as tão comentadas vuvuzelas, que participaram em peso do jogo, definindo as emoções e sensações dos torcedores presentes e entediados nos primeiros 45 minutos da partida. Se a tática do público funcionou ou não, não tem como dizer. Mas serviu como um alerta para o técnico Dunga e os jogadores do Brasil voltarem para o segundo tempo um pouco mais determinados a mostrar que a ansiedade e a pressão popular não iriam atrapalhar a partida. Afinal, a seleção adversária foi a pior colocada no ranking da FIFA (105º) dentre as 32 seleções da Copa.

Aos 10 minutos do segundo tempo, o peso sobre o time brasileiro foi aliviado com um belo gol do lateral direita Maicon. O placar foi aberto para a equipe brasileira com uma torcida frenética gritando nas arquibancadas do estádio, mas não passou disso. O jogo continuava morno. Nem o segundo gol do Brasil, marcado por Elano, minutos antes de ser substituído, foi suficiente para esquentar o clima gélido tanto da temperatura quanto dos jogadores.

O resto da partida foi protagonizado por alguns chutes a gol desperdiçados e muitas tentativas, sem muita qualidade, da então desesperada Coreia do Norte. Mas como diz o ditado popular: água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Em uma falha da zaga brasileira, o atacante coreano Yun-Nam recebeu a bola dentro da área e marcou um gol faltando 2 minutos para o término da partida.

Sem estrelas e destaques, o Brasil teve Robinho e Maicon como diferenciais no jogo, que não desperdiçaram as oportunidades de mostrar que não estão na África do Sul para brincadeiras. A única confiança quando a seleção teve sua escalação confirmada, o atacante Kaká, mostrou o que continuou fazendo nos últimos treinos da equipe de Dunga, decepcionando pela falta de ritmo de jogo. A esperança depositada nele esteve longe de ser confirmada na primeira partida do Brasil, e a consequência de sua lesão, a pubalgia, ainda continua presente.

Para uma estreia do Brasil em Copa do Mundo, o desempenho dos jogadores e a partida foram fracos. Apesar da vitória de 2x1, o futebol da seleção pentacampeã deixou a desejar. Agora, é esperar para ver os próximos jogos e torcer por uma melhora na equipe de Dunga.

17/06/2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Filme: Querido John

Querido John ("Dear John") – Assisti dia: 21/05/2010


Nota: 3 de 5

Quando soube que outro filme baseado em uma obra de Nicholas Sparks (“Diário de uma Paixão” é o meu filme preferido) sairia nas telas de cinema, já veio a expectativa, que aumentou ainda mais ao assistir ao trailer por várias vezes seguidas emocionada. Infelizmente, o filme não entrou em cartaz na minha cidade. Mas não demorou a cair na internet e eu assistir. As expectativas que tanto tive com o trailer, foram destruídas pelo filme.

O amor de Savannah por John é a primeira vista, e eles já se apaixonam em menos de 20 minutos de filme. São 2 semanas sempre juntos e presentes um na vida do outro, até que John tem que ir para a guerra devido ao seu alistamento prévio. O previsto é 1 ano longe de seu amor. Para tentarem suprir a distância e a imensa saudade que um sente pelo outro, o casal troca cartas de amor em que narram os fatos cotidianos de ambos. Promessas e declarações estão sempre presentes nesta forma de correspondência que hoje é muito pouco utilizada.

Apesar de todo o sentimento que um diz sentir pelo outro, esse não parece ser o foco do filme durante o tempo em que John está fora - interpretado por Channing Tatum ("G.I Joe - A Origem da Cobra"; conseguiu se revelar neste longa), mas, sim, a guerra. Durante os 108 minutos de duração, a sensação é de uma demonstração de como a guerra é desnecessária e que os soldados americanos são quase sempre bons samaritanos.

Ainda na guerra, a notícia de um acontecimento marcante para os Estados Unidos faz com que os companheiros de exército se alistem novamente. Apenas John não sabe o que fazer de imediato e volta para sua cidade para ficar um final de semana com sua amada. O sentimento apaixonado de ambos é intenso, mas a preocupação do rapaz em relação a optar por ficar com Savannah ou lutar pelo país, fragiliza o casal.

A característica determinada e de boa moça que Savannah tem, interpretada por Amanda Seyfried – não foi um de seus melhores papeis – não interfere na decisão que John tem que tomar. Pelo contrário, ela torna os dias em que fica com ele em inesquecíveis. No entanto, uma das cenas principais para o casal, não teve o destaque merecido e não foi bem abordada pela importância que teve, principalmente para ela.

Apesar de fazer tudo o que pode para a amada, a escolha de John foi feita pelo sentimento patriota, e a consequencia veio algum tempo depois, com uma das cartas que Savannah o enviou. Até o final do filme, um drama é criado envolvendo o melhor amigo e confidente de Savannah, Tim, que acarretará em uma escolha precipitada pela jovem. Enquanto a John, uma triste e inesperada notícia o faz voltar para sua cidade mais cedo que o previsto. O reencontro do casal é marcado pela tentativa de explicação das escolhas tomadas por ambos e as lembranças dos momentos que estiveram juntos.

A melhor atuação do filme é a do pai de John, Mr. Tyree, interpretado por Richard Jenkins ("O Visitante"), que consegue roubar as cenas em que aparece.

O filme é uma boa história de amor, mas ficou aquém das expectativas (e não só as minhas; não foi bem aceito pela crítica internacional, tanto para quem não leu o livro quanto para os fãs que viram uma adaptação muito diferente da lida). Apesar disso, há algumas cenas que não tem como conter a emoção, pelo envolvimento do espectador na história, a qual faz com que uma reflexão seja feita para as escolhas que fazemos na vida.

06/06/2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Eu na TV 3! ;D

Huhuhu! Da primeira aparição para a segunda foram 4 meses. E, agora... depois de 7 meses desde a última vez em que fui figurante de alguma notícia (que tenho conhecimento, né =P), eis que surjo novamente!
Mas, dessa vez eu apareci um pouquinho mais! =P
Ai, ai.. na coletiva de imprensa do "Triângulo Music", dia 08/06/2010:

Do tempo 00:13min ao 00:17min e 00:21min a 00:22min:


MG TV 2ª Edição - 08/06/2010

domingo, 6 de junho de 2010

Filme: Homem de Ferro 2

Homem de Ferro 2 ("Iron Man 2") – Assisti dia: 07/05/2010


Nota: 4 de 5

É comum perceber em alguns filmes que possuem sequencias, que o sucessor do primeiro não é tão bem recebido pelas críticas ou não consegue prender o espectador da mesma forma que o original. Homem de Ferro 2 não seguiu essa linha.

O filme não tem muita ação como o primeiro. Também, pudera. O segundo filme mostra um lado mais pessoal de Tony Stark. Com a ameaça de morte devido ao mal funcionamento de seu “coração”, o milionário decide por viver a vida sem preocupar com as consequências de seus atos. Magoa sua assistente e futuro par amoroso, Pepper Potts, com festas cheias de mulheres e muitas bebidas. Preocupa a todos com o seu comportamento quase suicida na cena da corrida de carros e abandona o controle das Indústrias Stark, deixando-o ao comando de Pepper.

Apesar do lado mais pessoal e emocional de Tony Stark em cena, tudo é feito com muita graça e sarcasmo pelo ótimo Robert Downey Jr., que parece ter incorporado o personagem mais intensamente. Não posso dizer em relação à historinha em quadrinhos, pois não cheguei a ler. Mas, do primeiro para o segundo filme, essa foi a sensação.

A escolha do vilão para mostrar ao mundo e principalmente ao Homem de Ferro que ele não era o único a ter a tecnologia de sua armadura, foi bem interpretada por Mickey Rourke ("O Lutador"), principalmente com o seu sotaque russo convincente.

Os efeitos especiais não deixam a desejar, principalmente em uma das últimas cenas com o grupo de “homens de ferro” perseguindo o original. Depois de abandonar Tony Stark por não concordar com seu mau comportamento, o leal amigo Rhodey, arrependido de sua escolha, o ajuda nesta mini-guerra travada pelos robôs contra o Homem de Ferro no final do filme.

Para uma sequência, o roteiro de “Homem de Ferro 2” ficou muito bom, não deixando o público cansado e enjoado de Tony Stark, que demonstra o medo de morrer em uma cena em especial, a qual podemos enxergar um pouco de sua fragilidade. A história paralela de “Os Vingadores” e a pitada de “Thor” (principalmente em uma ceninha após os créditos finais do filme) deram um gostinho aos espectadores de quererem mais filmes baseados em heróis e Tony Stark. Bom que essa vontade não está longe de ser realizada.

05/06/2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

Simulação - Coletiva de Imprensa

Bom, essa simulação foi realizada para uma seleção de estágio em uma emissora de TV da cidade. A minha professora se passou por uma especialista em terremotos e pediu que escrevêssemos um texto a partir dessa entrevista realizada em sala com mais alunos interessados.

Foram 26 textos e 5 selecionados. Eu fui uma das 5. No entanto, para as 2 vagas do estágio mesmo... Infelizmente, não fui aceita. Mais um 'não'. E é isso aí! Still looking for.. at least, trying... ;)

Anyway, eu fiquei muito feliz foi do meu texto não ter quase nenhum erro. Apenas 2 na linha finha e o esquecimento de uma vírgula. Posto ele aqui já com as devidas correções feitas pelo meu professor!


Geógrafa visita cidade de Uberlândia
Coletiva de imprensa foi realizada para tirar dúvidas sobre terremotos

A geógrafa e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Amanda Campos Bueno, visitou o Centro Universitário do Triângulo, em Uberlândia, nesta quarta-feira para a realização de uma coletiva de imprensa. Os alunos de jornalismo da instituição perguntaram sobre terremotos e suas consequências.

Amanda, juntamente com uma equipe de pesquisadores americanos, japoneses, neozelandeses, ingleses e canadenses coordenam uma pesquisa sobre terremotos com investimentos que chegam a 5 milhões de euros. O interesse é na investigação do grande número de tremores ocorridos no mundo neste ano; fato inédito no planeta. Até março, foram oito de altas magnitudes: Ilhas Salomão, Califórnia, Haiti, Papua Nova Guiné, Japão, Chile, Indonésia e Turquia.

De acordo com Amanda Bueno, ainda não há uma explicação para a sequência de terremotos no mundo. “Não há pistas ainda sobre o que está havendo. As placas tectônicas estão em constante movimento”. No entanto, dentro de 15 dias, deverá sair um relatório sobre o tremor de 8,8 na escala Richter que deixou o Chile em estado de emergência. Bueno ainda explicou que “o grupo passa de três a seis meses pesquisando depois de algum terremoto”.

Como o terremoto é um fenômeno natural, não há como prever. “Não dá para ser eficiente em questão de terra”, disse a geógrafa. “Há tecnologia para prever quanto tempo leva o tsunami para atingir uma ilha ou continente, mas o terremoto não. Os países em áreas mais próximas de falhas tectônicas são mais propícios, podendo acontecer a qualquer momento”, completa.

No Brasil, não há ocorrências de terremotos tão devastadores quanto nas regiões afetadas recentemente, devido ao seu posicionamento ao centro de uma grande placa tectônica, a Sul-Americana, uma região estável. O motivo pelo qual o país está inserido nesta pesquisa é a necessidade do apoio de algum país da América Latina. Além de possuir diversos profissionais na área geográfica, geológica e arqueológica e possuir o maior sítio arqueológico do mundo.

10/03/2010

quinta-feira, 4 de março de 2010

Filme: Morte no Nilo

Iei!! Mais uma 'crítica' =P De um filme um pouco mais antiiiiiiiiigo! =x
Acho q realmente adorei fazer isso! =P ahuauauhauhahuahu

Corrigido e opinado pelo meu irmão! =*

Morte No Nilo ("Death On The Nile")


Nota: 3 de 5

É realmente incrível como as adaptações de livros são passadas para as telas do cinema. Para os leitores assíduos que esperam assistir a um bom filme ou a uma adaptação razoável – porque já têm consciência de que partes serão cortadas e momentos que cada um poderia considerar importantes, retirados – a decepção é quase sempre presente.

Tudo bem que não tem como adaptar um livro perfeitamente, com todos os detalhes e acontecimentos iguais, tanto porque há um público maior a ser atingido (e isso significa que os roteiristas precisam pensar como um todo e não apenas aos que leram o livro) e o filme – teoricamente – não atrai se for muito cansativo.

O livro “Morte no Nilo”, de 1937, escrito por Agatha Christie, teve uma adaptação para os cinemas em 1978. Como havia terminado de ler o livro hoje, fiquei curiosa para ver como foi adaptado mais um romance policial excelente da Rainha do Crime.

No entanto, não gostei muito do que vi. O corte de quatro personagens (inclusive um mais essencial), a mudança de algumas partes imprescindíveis para a resolução do crime, os acontecimentos um atrás do outro e a velocidade com que o detetive Poirot desvenda o crime, não permitem ao espectador um tempo a mais para se pensar. É como se o roteiro tivesse sido feito para que o filme acabasse logo. Mesmo que as 2 horas e 14 minutos de projeção não sejam aparentes.

O interessante é que há muitas frases ditas no filme que existem no livro. E alguns atores se destacam pela boa atuação e essência da personalidade de seu personagem descrita no romance. Simon MacCorkindale, o ator que interpreta o marido da atriz principal, Lois Chilesm é um exemplo. Assim como Angela Lansbury, que interpreta Salome Otterbourne.

Pensei em uma nota para o filme, mais equilibrada e que pudesse agradar aos que não leram a obra. Para estes que adoram um suspense, a autora ou o desvendamento de assassinatos misteriosos, é uma boa dica. E para aqueles que simplesmente querem assistir a um filme, estará garantido uma boa diversão. Mas fica aqui minha sugestão mor: leiam o livro.

03/03/2010

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Filme: Idas e Vindas do Amor

Bom... sempre tenho vontade de escrever algo sobre alguns dos filmes que vejo.. E foi o que fiz com este que assiste no cinema no dia 21/02/2010.
Considerei como uma 'crítica', mas não sei se realmente poderia chamar disto.. Mesmo assim, como sou apaixonada por cinema, vivo lendo críticas e notícias sobre isso e sempre quis escrever alguma coisa.. tomei coragem e o fiz! =P
Anyway, não sei se ficou lá essas coisas, mas.. a primeira - que eu espero de muitas ainda.

Idas e Vindas do Amor ("Valentine's Day")


Nota: 3,5 de 5

Sim. É mais uma comédia romântica nos cinemas. O nome: “Idas e Vindas do Amor” (tradução para “Valentine’s Day”). O diretor: Garry Marshall, famoso por outros romances de sucesso, como “Uma Linda Mulher” e “O Diário da Princesa”.

O filme se passa nos Estados Unidos, no dia de São Valentim – 14 de fevereiro – e mostra vários casos de amor que de alguma forma de relacionam neste dia dos namorados. Desde o sonho de ter uma carreira brilhante a ponto de abandonar o noivado até uma criança que faz de tudo para que suas flores sejam entregues à sua paixão.

O elenco, com nomes de peso, como Julia Roberts, Anne Hathaway, Jennifer Garner, Jessica Alba, Bradley Cooper, Ashton Kutcher, Jamie Foxx e Patrick Dempsey, é o bastante para atrair um grande público ao cinema. Aliás, na minha sessão, havia várias adolescentes loucas para ver o Taylor Lautner (“A Saga Crepúsculo: Lua Nova”), que, para a tristeza delas, aparece em menos de 30 minutos dos 125 que o filme transcorre.

Os vários casos de amor são apresentados de forma divertida, singular, atraente e alguns até fazem com que o público se identifique com eles. E tem para todos os gostos: o amor pelo filho, amor adolescente, amor infantil, amor pela carreira, o ódio pelo dia dos namorados, o amor homossexual e o amor que durou décadas. Tudo isto para demonstrar que, não importa a sua sexualidade, cor, gênero e idade, o amor requer dedicação e pode afetar a todos de formas diferentes a cada fase da vida.

Claro que eu poderia dizer que seria um filme previsível, como estamos acostumados a ver em uma comédia romântica. No entanto, há algumas surpresas reveladas durante o filme que nos surpreendem e garantem um ótimo entretenimento para aqueles que vão ao cinema para esquecer seus problemas, se apaixonar por algum personagem, garantir umas risadas ou simplesmente passar o tempo.

25/02/2010