sábado, 10 de julho de 2010

Filme: Fúria de Titãs

Fúria de Titãs ("Clash Of The Titans") – Assisti dia: 04/06/2010


Nota: 2,5 de 5

Um bom moço que se revolta após uma tragédia pessoal e quer vingança. A história comum em filmes de aventura e ação é repetida na refilmagem de “Fúria de Titãs” (“Clash Of The Titans”, de 1981). O diferencial fica por conta do toque mitológico do filme, uma característica um pouco menos abordada nos cinemas.

Zeus (Liam Neeson) está furioso porque os humanos não acreditam mais em suas benções e perderam a crença nele. Isto é o suficiente para que o Deus do Olimpo peça a seu maléfico irmão, Hades (Ralph Fiennes), para castigar os habitantes da Terra.

A trama narra a história (distante da lenda original) de Perseu (Sam Worthington), um bom rapaz criado em uma família humilde de pescadores, que após um acidente familiar envolvendo o Deus do submundo, Hades, se rebela. Depois do episódio, o semideus (Perseu descobre ser filho de Zeus com uma humana e enfrenta uma crise existencial e uma resistência para aceitar as bênçãos de seu pai verdadeiro) se une a um exército de homens formado na cidade de Argos para defender a princesa Andrômeda contra uma maldição lançada por Hades.

A aventura se instala no momento em que o grupo inicia sua busca pela cabeça de Medusa, monstro mitológico que transforma qualquer pessoa que olha em seus olhos em pedra, que é a salvação para a filha do rei de Argos. Até chegar ao objetivo principal, o pequeno exército trava batalhas com diferentes seres extravagantes e faz parceria com outros.

Os efeitos especiais não são dos melhores. Mas, para um filme que contém seres gigantescos, esquisitos e apavorantes, até que a tecnologia não deixou a desejar. O efeito 3D (fui ao cinema assistir ao filme nessa dimensão), que foi aplicado na pós-produção do filme, não ajudou em algumas cenas de ação do longa. Além de o sistema deixar um pouco escuro, praticamente não faz diferença durante os 118 minutos de duração. Uma estratégia de marketing para arrecadar mais dinheiro, já que os ingressos custam mais caro.

A fotografia do filme, apesar de quase toda árida e deserta, é bem instigante e bonita ao seu estilo. Os atores não possuem nenhuma participação de destaque. São quase todos medianos (ou às vezes nem chegam a isso) em suas atuações. Nem mesmo os mais experientes como Ralph Fiennes (“Guerra ao Terror”) e Liam Neeson (“Batman Begins”) se consagram como Hades e Zeus, respectivamente.

Para quem aprecia, o interessante do longa metragem é ver alguns deuses da mitologia grega em live-action. Mas não passa disso. Não posso comparar em relação ao de 1981, porque ainda não assisti, mas o “Fúria de Titãs” de 2010 é mais um daqueles filmes para passar o tempo, com algum entretenimento, poucas risadas e romance envolvidos além da aventura em si.

Agora é esperar para conferir qual história desses seres mitológicos será abordada na continuação prevista para 2012.

26/06/2010

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