quinta-feira, 31 de março de 2011

Massagem


Massagens são benéficas para doenças e melhoria da estética
Além de ajudar no combate da celulite, a técnica também é terapêutica

As mais procuradas são drenagem linfática e relaxante. Mas existem outros tipos de massagens, como: energizante (do in, quiropatia e shiatzu), anti-stress, redutora, modeladora, massoterapia, pré e pós-operatório e a drenagem linfática gestacional. Essas diferentes técnicas que estimulam a circulação, a mobilidade, elasticidade e o alívio de algumas dores corporais, possuem benefícios terapêuticos e estéticos, como a redução de medidas e a melhora aparente da celulite.

Para a massagista Jaquelaine Aparecida da Silva, a procura por massagens no mercado tem crescido ultimamente. “A técnica deixou de ser definida como padrão estético, e passou a ser procurada para benefícios terapêuticos, no tratamento de algumas doenças, principalmente as psicológicas, como o estresse, a depressão e a síndrome do pânico”.

Apesar de ser mais comum em mulheres, a busca pela técnica da massagem pelos homens tem aumentado, mas a dificuldade de encontrar profissionais que atuem para este público ainda é grande. Um dos motivos pode ser devido ao preconceito existente de que as mulheres que fazem massagem para homens são, historicamente, confundidas com outras profissionais.

Além de a técnica ser relaxante, outras influências do ambiente, preferencialmente um lugar tranquilo, também podem contribuir para que a massagem seja mais proveitosa. A música instrumental, a cromoterapia do local (cores mais harmônicas, como o verde, o branco e o azul), a aromaterapia e até mesmo a roupa do profissional (cores neutras e poucos acessórios) são alguns dos aliados para se ter uma boa massagem. “Para não incomodar o momento do cliente, o massagista pode fazer uso dessas terapias alternativas para estimular mais o relaxamento. Por exemplo, se no ambiente tiver cores mais estimulantes, como o laranja, o vermelho e o amarelo, a pessoa pode se sentir incomodada, mesmo inconscientemente”, explica Jaquelaine.

31/03/2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

Cromoterapia


Cromoterapia: a cura pelas cores
A terapia complementar pode ser utilizada em diversos tratamentos

Azul, amarelo e vermelho são cores consideradas primárias. Quando foram misturadas, diferentes colorações surgiram. A partir dessas, mais outros tons foram criados. Depois de inúmeras variações nas cores (como amarelo-limão, azul-celeste, salmão, carbono, goiaba etc), fica difícil mensurar a quantidade de cores existentes. No entanto, as pessoas desconhecem ou se esquecem do poder de uma cor.

Considerada uma das mais antigas, a cromoterapia atua como um complemento para auxiliar nos tratamentos das emoções e de algumas doenças, como: depressão, insônia, enxaqueca, síndrome do pânico e ansiedade. A terapia das cores ajuda a acalmar, relaxar e restaurar o bem estar de uma pessoa, porque ela trata o paciente nos campos físicos, emocionais, mentais e espirituais.

Uma das vantagens da cromoterapia é poder fazer uso de forma constante, já que está presente através da alimentação, da respiração, da visualização e até durante o sono, dependendo da cor da lâmpada do abajur. E mesmo não tendo consciência dos benefícios da terapia, o inconsciente reconhece. É o que defende a terapeuta transpessoal, Salette Alonso.“Devemos estar atentos às cores que colocamos em nosso dia a dia, pois ainda que inconscientemente, temos a tendência a revelar e reforçar o nosso estado de espírito através das roupas que escolhemos vestir”.

A escolha certa da cor da roupa durante o dia é fundamental para mudar o humor. “Quando estamos tristes, temos a tendência de usar roupas mais escuras, quando estamos agitados, usamos cores mais fortes e quando estamos cansados, sonolentos, usamos roupas mais lívidas, o que ajuda a nos deixar ainda mais relaxados. Logo, o que escolhemos vestir deve ser o contrário ou o equilibrador do nosso estado de espírito, já que as cores influenciam no humor e na nossa disposição”, diz a terapeuta.

O importante é não exagerar com uma mesma cor, porque senão o lado positivo e terapêutico pode acabar tornando-se negativo. O ideal é fazer o uso ponderado das cores, tentando usá-las a seu favor.


De acordo com a terapeuta Salette Alonso, confira o que algumas cores atraem:

Azul – bom sedativo pra pessoas agitadas ou ansiosas;
Vermelho – para pessoas letárgicas, deprimidas e sem vontade de agir;
Laranja – para o bom astral;
Amarelo – para comunicadores, estudantes e pessoas que querem se embriagar de alegria;
Rosa – para quem precisa trabalhar a tolerância e o perdão;
Verde – para o equilíbrio e em tratamentos de saúde;
Violeta – para proteção espiritual;
Branco – para qualquer necessidade.

24/03/2011

quinta-feira, 17 de março de 2011

Dilma Rouseff faz visita de negócios em Uberaba


Dilma Rouseff faz visita de negócios em Uberaba
Presidente assinou documento para construção de gasoduto e fábrica de amônia

Dilma Rouseff visitou Uberaba nesta quinta-feira (17) para negócios. A presidente assinou um protocolo de intenções entre a Petrobrás, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e o governo de Minas, para a construção de uma fábrica de amônia e a implantação de um gasoduto. Dilma chegou no aeroporto da cidade mineira no jato presidencial, acompanhada de ministros e convidados, como o deputado federal Gilmar Machado. O governador de Minas, Antônio Anastasia, também esteve presente no evento, realizado no Centro de Eventos da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ).

A obra do gasoduto é uma antiga reivindicação do Triângulo Mineiro, ocorrerá em dois anos e ligará as cidades de São Carlos (SP) e Uberaba. Além disso, permitirá a interligação com o gasoduto Brasil-Bolívia, que atende o Mato Grosso do Sul e São Paulo ao estado de Minas Gerais. Com valor estimado em R$750 milhões, o projeto terá 256 quilômetros de extensão e capacidade para transportar sete milhões de metros cúbicos por dia. Ou seja, cerca de sete milhões de litros de gás.

Já a fábrica de amônia, com previsão de funcionamento para 2014, terá capacidade de produção de 1,5 mil toneladas por dia. O investimento está avaliado em um bilhão de dólares e o projeto integra o Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). A Cemig e a Petrobrás ainda terão que obter licenças ambientais e incentivos federais.

Além de debater sobre os dois projetos no evento em Uberaba, Dilma comentou sobre a vinda do presidente americano Barack Obama ao Brasil no sábado (19), e afirmou que investir em educação é uma das prioridades de seu governo.

Mas para a jornalista Eliane Mota, a visita da presidenta na cidade mineira vai além das obrigações governamentais. “A presença da presidente também abre espaço para o partido dos trabalhadores começar a discutir seus nomes para sucessão municipal em 2012. O PT em Minas, comandado por Fernando Pimentel, quer chegar ao comando do governo do estado em 2014 e precisa se fortalecer em cidades estratégicas como Uberaba e Uberlândia. Quem pretende postular um cargo de chefe do executivo municipal em cidade importante precisa mostrar que tem bom tramite com o governo federal. E aí você pode esperar muito político papagaio de pirata atrás de Dilma”, defende.

17/03/2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Filme: Burlesque

Burlesque (“Burlesque”) – Assisti dia: 20/02/2011


Nota: 3 de 5

Ali (Christina Aguilera) é uma garota determinada, perseverante e pró-ativa de cidade pequena que sonha em se mudar para uma cidade grande. Ela então junta um dinheiro do trabalho como garçonete e vai para Los Angeles tentar a sorte como cantora. Depois de algumas tentativas em alguns empregos encontrados em classificados de jornais, ela se depara com um bar burlesco. Começa a trabalhar como garçonete, mas o seu grande sonho é no palco, como as outras dançarinas.

Quando uma integrante engravida, ela aproveita para mostrar o seu talento vocal, que fãs e apreciadores da Aguilera já conhecem na vida real. A dona do Burlesque, Tess (Cher), fica admirada e a contrata para o papel principal nos shows burlescos que acontecem no bar. A ascensão de Ali como dançarina é imediata pela beleza e simpatia que ela demonstra quando está no palco, e como consequência, acaba ajudando a melhorar o público do Burlesque. Apesar de todo o filme focar na garota, um problema de hipoteca do bar também vira destaque durante o filme, mas é logo resolvido com a ajuda de Ali.

O roteiro não apresenta novidade em relação à outros filmes com a temática parecida, é previsível e cheio de diálogos clichês. Mas isso não impede de ser uma boa diversão no cinema, com músicas contagiantes e performances sensuais, que durante o longa, até dá vontade de participar como uma integrante do Burlesque.

O longa não é só para agradar aos fãs da Aguilera, mas ao público em geral, com enfoque nas mulheres. É o sonho que precisou da audácia para ser concretizado, é a disputa entre as garotas no trabalho, são os obstáculos da vida urbana e um pretendente, Jack (Cam Gigadet, "A Saga Crepúsculo") que muitas meninas idealizam.

Não sei se é porque o papel de Aguilera é parecido com a carreira que ela tem na vida real, mas por ser o filme de estreia de Aguilera, até que ela não faz tão feio enquanto atriz. Diferentemente de Cher, que mesmo assumindo um papel semelhante ao de sua profissão e de ter mais experiência, não consegue se manter. Ela está apática e tem a mesma expressão durante o filme todo. Imagino que seja pelas possíveis aplicações de botox e similares no rosto...

Em duas semanas nos cinemas, o longa levou quase 61 mil espectadores às salas de cinema do Brasil. Aparentemente, pode parecer pouco, mas o gênero musical não é visto com tanto interesse pelos brasileiros. A surpresa se dá pela história, que além de trazer Aguilera no papel principal, possui uma boa trilha sonora e mistura comédia, romance e um final feliz, de uma maneira agradável e leve de se assistir.

08/03/2011

sábado, 12 de março de 2011

Dilma faz declarações às mulheres pelo Dia Internacional da Mulher


Dilma faz declarações às mulheres pelo Dia Internacional da Mulher
Para a presidente, a cara da pobreza no Brasil é feminina

Dia oito de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Para celebrar a data, a presidente Dilma Rousseff prestou algumas homenagens para as brasileiras. Em uma de suas declarações, ela afirmou que tem como objetivo erradicar a pobreza no Brasil e que para a política ser bem-sucedida, a eliminação da miséria deve ser focada na mulher e na criança.

Além de defender a igualdade de oportunidades para homens e mulheres, Dilma disse que programas como o “Minha Casa Minha Vida”, o “Bolsa Família” e o Pronaf (Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar) Mulher, são eficientes porque privilegiam as mães de família. "No Brasil, a pobreza tem cara: ela é muito feminina, está ligada às mulheres. Quanto mais pobre a família, maior a chance de que ela seja chefiada por uma mulher”, completa.

Para o sociólogo e professor Edilson José Graciolli, a pobreza é o resultado de determinações sócio-econômicas de caráter estrutural e exige políticas de distribuição de renda e riqueza, independentemente do gênero da pessoa. “Não concordo que o foco do combate à pobreza deva ser a da assistência às mulheres pobres. Elas, como os homens pobres, são o resultado das profundas assimetrias sócio-econômicas inerentes ao capitalismo, ainda mais num país capitalista dependente, como é o Brasil”, defende.

Além da declaração sobre a pobreza no país, Dilma também comentou sobre a importância do progresso no combate à violência contras as mulheres, em iniciativas como a Lei Maria da Penha. Porém, encerrou a homenagem ressaltando que ainda há muito por fazer.

10/03/2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

Eu na TV 4 e 5! ;D

Uma, duas, três aparições como coadjuvante depois... eu apareci! Mesmo. :P

São matérias antigas que passaram na Band aqui de Uberlândia.

A primeira foi do dia 21/06/2010 sobre um flashmob do programa CQC que aconteceu aqui na cidade.
Não tem um tempo certo, porque apareço até que bastanta na reportagem. Ainda fui entrevistada, aparecendo do momento 00:56min ao 01:05min



A segunda foi ao ar no dia 23/08/2010, e se refere a lojas que possuem cartões de fidelização e promoções para atrair os clientes. Participação especial minha como personagem da matéria do momento 01:08min ao 01:26min.

sábado, 5 de março de 2011

Restart


A influência da banda Restart na vida dos adolescentes
Admiração pelo grupo vai além das roupas coloridas

Estilo sensível. Roupas e acessórios coloridos. Rock feliz (happy rock). Essas características fazem parte da cena musical brasileira atual com o grupo Restart. Formado por Pe Lanza, Thomas, Lucas e Pe Lu, a banda se reuniu em agosto de 2008 para um festival do colégio em que os seus integrantes estudavam. Ficaram em segundo lugar, mas nunca imaginaram que fariam tanto sucesso com o público adolescente. Hoje, dois anos depois do lançamento do primeiro CD, meninas e meninos de todo o Brasil querem se vestir como eles e ficam com os dedos grudadinhos para fazer o símbolo mais conhecido do grupo: o coração.

A explicação para o termo “happy rock” está nos acessórios chamativos, nas roupas coloridas, tênis folgados, calças largas mostrando a peça íntima e camisetas estampadas divertidas. “O visual nada mais é do que reflexo daquilo que a gente quer passar com as nossas músicas, um clima pra cima, energia positiva, felicidade!”, conta os membros da banda para o site Powerpop. E não é só copiando o estilo dos artistas que os fãs ficam satisfeitos. O grupo possui alguns produtos com a marca Restart, como chicletes e álbum de figurinhas. As próximas novidades são: uma biografia e um filme para contar a história de sucesso da banda.

“As roupas coloridas eu uso sim, mas nem todos os dias”, diz a dona do fã-clube @itliferestart, Letícia Sobrinho, de 12 anos. Para ela, a influência do grupo na vida dos fãs é positiva. “Desde costumes, até atitudes, tudo pode ser incorporado como forma de demonstrar admiração por eles, a quem tenho como exemplo”, diz. Ela não é a única a pensar dessa forma. A banda possui mais de 480 mil seguidores no Twitter.

No entanto, essa admiração pode ser influência da mídia. É o que defende a psicóloga Lucianna Ribeiro de Lima. “Esta interferência que acaba determinando escolhas, atitudes, linguagem e até valores não é favorável para o desenvolvimento do adolescente, porque ele está restringindo suas possibilidades de vivências e de contatos com outros estilos musicais, além de incorporarem as aprendizagens veiculadas como algo inquestionável. Quanto mais diversidade com estilos diferentes e com a riqueza do universo cultural de nosso país, mais as oportunidades para fazerem suas escolhas e de se constituírem como pessoas conscientes, cidadãos críticos em nossa sociedade”, explica.

02/03/2011

sexta-feira, 4 de março de 2011

Filme: Cisne Negro

Cisne Negro (“Black Swan”) – Assisti dia: 06/02/2011


Nota: 4 de 5

Uma das frases mais célebres do cinema é “E o Oscar vai para...”. Alguns filmes são feitos pensados na estatueta e alguns atores sonham com uma na estante de casa. Mas o tão sonhado prêmio é para poucos. As premiações pré-Oscar, como Critics Awards, Globo de Ouro e sindicatos das categorias (edição, montagem, áudio, entre outros) servem como uma preparação para o que se pode esperar da grande celebração cinematográfica. Concorrendo em cinco categorias, um dos destaques da 83ª edição do Oscar 2011, que ocorreu no dia 27 de fevereiro no Kodak Theatre, foi o filme “Cisne Negro”.

Aclamado pela crítica, o longa conta a história da bailarina Nina (Natalie Portman, a preferida que levou a estatueta de Melhor Atriz), que se dedica totalmente à companhia de balé em que dança. Disciplinada, perseverante e determinada, ela faz de tudo para conseguir o papel principal na peça Cisne Negro, uma montagem nova do famoso “O Lago dos Cisnes”, dirigida por Thomas (Vincent Cassel, “À Deriva”). A peça retrata duas irmãs gêmeas, que no filme são interpretadas por uma única bailarina, o Cisne Branco e o Negro, que se apaixonam pelo mesmo homem e no ato final, há uma indecisão daquela em relação ao amor ou ao ódio.

A problemática do filme ocorre quando Nina, que possui toda a doçura, feminilidade e perfeição para fazer o Cisne Branco, não consegue relaxar, seduzir e ter a espontaneidade necessária para fazer o Cisne Negro. Assim, o longa disserta o conflito psicológico, perturbador, tenso e sinistro das personalidades “boa” e “má” de Nina em sua vida. Essa característica faz do gênero do filme ir além de um simples drama qualquer, sendo melhor definido como um suspense psicológico.

O diretor Darren Aronofsky (“O Lutador”) usa e abusa, sem medo do que pode parecer ridículo para algumas pessoas, do imaginário de Nina, para confundir entre o que é real e fictício e para que o público se sinta na pele da garota, aliado a uma trilha sonora que intensifica e perturba ainda mais o confronto. A perturbação é tamanha que há momentos no filme que não dá para distinguir o que é verdadeiro e o que é imaginado pela bailarina. Natalie Portman, inclusive, está excelente no papel, do qual precisou perder dez quilos para interpretá-lo.

Um objeto que caracteriza a dualidade da personagem, e é usado com frequência no filme, é o espelho. Através dele, dá para sentir um pouco do sacrifício de Nina em sua vida cotidiana, para tornar-se o Cisne Negro da peça. Ela sente dentro dela, como se a ave se debatesse, com desejos emocionais, sexuais e demonstrações físicas na pele da garota, como automutilações e sangramentos pelo corpo.

O esforço foi tamanho para que a bailarina conseguisse libertar o oprimido, que quando ela consegue fazê-lo durante a peça, é o ápice do encontro do Cisne Negro com o Branco, como se fossem únicos, desde o começo. Como a própria Nina diz ao final da peça: “Eu senti. Perfeito. Foi perfeito”.

23/02/2011

Filme: A Morte e Vida de Charlie

A Morte e Vida de Charlie (“Charlie St. Cloud”) – Assisti dia: 01/02/2011


Nota: 3 de 5

Às vezes, quando falamos em filmes, algumas pessoas têm preconceito de assistir devido ao artista principal. Um dos motivos pode ser a dúvida sobre a capacidade de atuação, ou ainda, a pouca experiência que o ator possui. Mas, neste caso, confesso que Zac Efron (“17 Outra Vez”) foi uma surpresa em “A Morte e Vida de Charlie”.

Baseado em um livro de Ben Sherwood, o filme conta a história de um garoto que tem tudo para ter um futuro promissor: terminou o ensino médio e ganhou uma bolsa de estudos em uma universidade pela sua ótima performance como velejador em sua cidade. Apesar das promessas positivas que a vida reservava, um infortúnio muda completamente o rumo de sua trajetória.

No caminho para uma comemoração com os amigos, Charlie (Zac Efron) sofre um acidente de carro e o irmão mais novo que o acompanhava, Sam (Charlie Tahan, de “Eu Sou a Lenda”), morre. A partir de então, o filme aborda a temática espírita. Charlie passa a morar no cemitério e é o único que consegue falar, tocar e sentir os mortos. Uma promessa feita a Sam antes de sua morte, é cumprida impreterivelmente ao entardecer todos os dias: um encontro entre os dois para jogarem beisebol e conversarem. Até o dia em que Charlie se apaixona por Tess (Amanda Crew, de “Premonição 3”), uma garota que foi sua colega no colegial e que havia se tornado uma brilhante velejadora.

A fotografia é simples, mas com alguns belos crepúsculos. O filme é um melodrama, com pitadas de romance, aventura e um pouco de comédia. É mais um daqueles que quer transmitir a lição de vida que os humanos costumam esquecer: a de que a vida não espera por você, que se não viver o momento ou não aproveitar as oportunidades, você acaba ficando para trás. No entanto, uma segunda chance pode lhe ser dada (o que foi o caso de Charlie), e quando isso ocorre, não há tempo para desperdício, é tentar aproveitar cada tempo ao máximo, fazendo aquilo que gosta.

Apesar de pequenas participações de experientes atores, como Kim Basinger (como mãe de Charlie e Sam) e Ray Liotta (como paramédico), o destaque é por conta de Zac Efron. Considerado um rostinho lindo de Hollywood, que faz as garotas gritarem e suspirarem quando aparece nas telas - principalmente quando o faz sem camisa - ele dá a impressão que está no ramo para lutar contra o estereótipo e que com esforço, pode se sobressair a cada nova empreitada nos cinemas.

Sem esquecer que o caminho a trilhar não é curto. Brad Pitt e Leonardo DiCaprio que o diga!

02/02/2011

Filme: Enrolados

Enrolados (“Tangled”) – Assisti dia: 30/01/2011


Nota: 4,5 de 5

Não era uma tarefa fácil. A Disney tinha uma grande responsabilidade pela sua 50ª animação. A ideia então, veio da reinvenção de uma história já contada, mas esquecida pela geração atual. Quem nunca ouviu falar em “jogue seus cabelos, Rapunzel”? Pois é. Os estúdios resolveram contar uma versão um pouco distorcida da existente. E não fez feio. Ou melhor, fez tudo muito lindo e com primor.

A única salvação para que Rapunzel nascesse, era a rainha tomar um remédio especial a base de uma planta única e rara no mundo, germinada por um raio de sol. Com isso, uma linda princesa loira e de olhos verdes nasceu no reinado, com um dom especial. Quando cantava, seus cabelos ficavam iluminados e quem os tocasse, permanecia jovem por um tempo. Gothel, a bruxa malvada, sabia deste poder de rejuvenescimento. Então, capturou e trancou a princesinha em uma torre distante da cidade, para que a menina cantasse para ela e a mantivesse sempre jovem e “linda”.

Até um dia antes do aniversário de 18 anos de Rapunzel. Uma fuga de um dos ladrões (sim! Não é um príncipe como no conto original) mais procurado do reino, Flynn Rider, faz com que ele se esconda justamente dentro da torre. A menina vê então a oportunidade em sair para assistir de perto as “lanternas” que o reino solta todo ano em comemoração ao aniversário da princesa perdida. Assim, começa a aventura do casal.

Para quem sempre conviveu e assistiu aos filmes da Disney, já pode imaginar como foi a trajetória deles até o evento das lanternas flutuantes. Muita música, floresta, roubadas que acabam dando tudo certo de um jeito descontraído e a descoberta do amor. Com o jeitinho ingênuo da princesa ela irradia alegria e doçura por onde passa. É diversão garantida.

O efeito 3D compensa e a dublagem de Luciano Huck como Flynn Rider, ficou inesperadamente boa e divertida. Inclusive, coincidentemente, há uma caracterização do personagem que combina muito com uma do apresentador na vida real. Isso acaba deixando o filme mais engraçado, com a sensação de que não havia ninguém melhor para dublar o papel do que ele.

A personalidade de Rapunzel é igual a das outras sete princesas da Disney (Branca de Neve, Cinderela, Aurora, Bela, Ariel, Jasmine e Tiana): sempre determinada e perseverante em realizar seu sonho. Aliás, será que ela entrará para esse time, sendo a oitava integrante? Torço para que sim! Mas, há uma diferença determinante.
Rapunzel não foi feita em animação 2D. Porém, isso não faz com que ela perca o seu charme se comparado às outras. Ela é linda e o vestido roxo que usa, uma graça!

Para aqueles que já conhecem as outras animações dos estúdios, podem identificar em algumas cenas, a inspiração de outros clássicos, como "Hércules", "A Pequena Sereia", "A Bela e a Fera" e "Cinderela". Mas tudo sem perder a autenticidade que "Enrolados" consegue transmitir, garantindo um filme de qualidade e com ingredientes que satisfazem os públicos de diferentes idades: um ladrão que não quer nada com a vida, mas que muda pela princesa e faz tudo para o bem dela; animais que garantem boas risadas; alguns poucos momentos mais tristes que algumas pessoas podem chegar a se emocionar (o que foi o meu caso); o time do mal que não se dá bem e um final feliz, que faz com que você saia do cinema com uma sensação agradável e satisfatória.

Quando ninguém espera e acha que não há mais o que inventar ou se superar, a Disney reconta uma história de um modo diferenciado, que surpreende e se consagra assim, uma vez mais, como o melhor estúdio em animações clássicas, inesquecíveis, ao melhor estilo “Era uma vez...”.

31/01/2011

Filme: Sex And The City 2

Sex and the City 2 (“Sex and the City 2”) – Assisti dia: 23/01/2011


Nota: 2,5 de 5

Certos filmes não foram feitos para ter uma continuação. Ainda assim, normalmente isto ocorre porque inesperadamente foi um sucesso de bilheterias, e se repetisse a dose em um segundo, poderia dar certo novamente.

Sex and the City” foi um desses casos. O primeiro filme, lançado em 2008, fez um sucesso de mais de US$152 milhões só nos Estados Unidos. Pode parecer pouco, mas para um filme baseado em uma série que atraía mais o público feminino, foi um acontecimento inesperado. Como todo filme, o longa agradou algumas pessoas e não teve o mesmo efeito com outras – inclusive, algumas fãs da série, que durou 6 anos (1998 a 2004).

Dois anos foram suficientes para uma sequência. “Sex and the City 2” estreou nos cinemas em 2010. É. Mas, desta vez não acertaram tão bem quanto pensavam. O orçamento do longa foi estimado em US$100 milhões, mas a arrecadação nos Estados Unidos não conseguiu cobrir a verba, totalizando US$95 milhões.

As críticas não foram positivas, algumas até cruéis. Talvez isto também tenha influenciado os três prêmios (“Piores Atrizes”, “Pior casal ou elenco” e “Pior continuação”) que o filme recebeu no Framboesa de Ouro 2011 das sete indicações que recebeu. Porém, defendo que o filme não é de todo ruim.

Claro que o filme não foi feito para ganhar um Oscar. A função de “Sex and the City” nunca foi esta. A maioria do elenco é fraca, o roteiro não se sustenta e nem há tantos momentos engraçados assim – ou quase nenhum. O objetivo do filme é tentar divertir principalmente as mulheres (o que até que consegue, apesar dos desnecessários 146 minutos) e mostrar o glamour (o que deveria ser, pelo menos). E isto ele consegue.

Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), Samantha Jones (Kim Cattrall), Charlotte York (Kristin Davis) e Miranda Hobbes (Cynthia Nixon), as quatro amigas mais badaladas de Nova Iorque, estão enfrentando alguns probleminhas familiares em seus lares. Carrie não consegue se adaptar a vida de casado que seu marido tanto deseja, o Mr. Big (Chris Noth); Charlotte está em crise com a pressão de se criar duas filhas pequenas; Miranda não sabe o que fazer depois que perde o emprego e Samantha não encara muito bem o envelhecimento.

Em meio a tantos problemas, elas decidem que precisam de umas férias conjuntas após um convite inusitado: viajar para os Emirados Árabes, com tudo pago. Sim! Assim, muito fácil e chique, claro! Mas, ela só aceita com uma exceção: desde que as suas outras três amigas também possam embarcar nesta aventura com ela. Pedido aceito, uma conversa sincera com as companheiras e bingo! Lá estão elas em um avião chiquérrimo de primeira classe embarcando para os Emirados Árabes.

Acredito que a escolha do destino das amigas não foi de propósito. Em um lugar em que o ouro reina, as construções são grandiosas e existem pessoas milionárias, o país foi perfeito para lançar quatro mulheres em crise e desesperadas para se ter um pouco de diversão, luxo. E o melhor: tudo de graça.
Fato é: mesmo no meio do deserto, andando de camelo ou dentro de um táxi, elas não perdem o gosto fashion. Dior, Prada, Gucci, entre tantas outras marcas caras, são divulgadas direta ou indiretamente no filme.

Mas nem todas as roupas são para serem admiradas. Alguns modelitos são de dar medo para o telespectador, e o pensamento de que nenhum ser, são e consciente, conseguiria usar algo tão feio ou simplesmente, brega. Mas, não. É “Sex and the City”, é Carrie Bradshaw e suas amigas, é Dior, é moda. Tudo bem, pode ser o que for, mas algumas peças mereciam um limite!

No entanto, isso não importa. É tudo maravilhoso de se ver na tela. As quatro mulheres são consideradas lindas, passam uma segurança incrível, conseguem contornar situações imprevistas e são invejadas, tanto pelo estilo, quanto pela vida que têm, pelo público que assiste ao filme.

É praticamente um sonho de consumo! Igualzinho aquele que toda mulher tem quando vê uma joia da Tiffany & Co, um vestido Dior, uma bolsa Prada, sapatos Christian Louboutin e maquiagem Chanel. Está tudo ali à frente dela, mas, ou demora um tempo para que ela consiga obter ou ela sabe que nunca terá e só admira.

Então, para quê assistir “Sex and the City” pensando se o filme é bom, se a edição é ótima, se o elenco é extraordinário, se a trilha sonora é digna, se o roteiro tem lógica e se o diretor consegue se sobressair? Simplesmente não foi feito para isso.

É para curtir a pipoca, se admirar com tanto glamour, se emocionar e tentar se divertir com as confusões das quatro amigas, as quais possuem diferentes personalidades que se complementam e que se saem bem juntas. E é bonito de ver um grupo que permaneceu unido depois de tanto tempo, mesmo com as dificuldades da vida, e que estão disponíveis para amparar umas as outras.

É só mais um entretenimento do cinema que vai deixar saudades para aqueles que se identificaram e para os apaixonados por moda.

30/01/2011