sexta-feira, 4 de março de 2011

Filme: A Morte e Vida de Charlie

A Morte e Vida de Charlie (“Charlie St. Cloud”) – Assisti dia: 01/02/2011


Nota: 3 de 5

Às vezes, quando falamos em filmes, algumas pessoas têm preconceito de assistir devido ao artista principal. Um dos motivos pode ser a dúvida sobre a capacidade de atuação, ou ainda, a pouca experiência que o ator possui. Mas, neste caso, confesso que Zac Efron (“17 Outra Vez”) foi uma surpresa em “A Morte e Vida de Charlie”.

Baseado em um livro de Ben Sherwood, o filme conta a história de um garoto que tem tudo para ter um futuro promissor: terminou o ensino médio e ganhou uma bolsa de estudos em uma universidade pela sua ótima performance como velejador em sua cidade. Apesar das promessas positivas que a vida reservava, um infortúnio muda completamente o rumo de sua trajetória.

No caminho para uma comemoração com os amigos, Charlie (Zac Efron) sofre um acidente de carro e o irmão mais novo que o acompanhava, Sam (Charlie Tahan, de “Eu Sou a Lenda”), morre. A partir de então, o filme aborda a temática espírita. Charlie passa a morar no cemitério e é o único que consegue falar, tocar e sentir os mortos. Uma promessa feita a Sam antes de sua morte, é cumprida impreterivelmente ao entardecer todos os dias: um encontro entre os dois para jogarem beisebol e conversarem. Até o dia em que Charlie se apaixona por Tess (Amanda Crew, de “Premonição 3”), uma garota que foi sua colega no colegial e que havia se tornado uma brilhante velejadora.

A fotografia é simples, mas com alguns belos crepúsculos. O filme é um melodrama, com pitadas de romance, aventura e um pouco de comédia. É mais um daqueles que quer transmitir a lição de vida que os humanos costumam esquecer: a de que a vida não espera por você, que se não viver o momento ou não aproveitar as oportunidades, você acaba ficando para trás. No entanto, uma segunda chance pode lhe ser dada (o que foi o caso de Charlie), e quando isso ocorre, não há tempo para desperdício, é tentar aproveitar cada tempo ao máximo, fazendo aquilo que gosta.

Apesar de pequenas participações de experientes atores, como Kim Basinger (como mãe de Charlie e Sam) e Ray Liotta (como paramédico), o destaque é por conta de Zac Efron. Considerado um rostinho lindo de Hollywood, que faz as garotas gritarem e suspirarem quando aparece nas telas - principalmente quando o faz sem camisa - ele dá a impressão que está no ramo para lutar contra o estereótipo e que com esforço, pode se sobressair a cada nova empreitada nos cinemas.

Sem esquecer que o caminho a trilhar não é curto. Brad Pitt e Leonardo DiCaprio que o diga!

02/02/2011

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