domingo, 27 de junho de 2010

Clipe: All The Lovers - Kylie Minogue

Kylie Minogue faz um apelo a paz e o amor em novo clipe
“All The Lovers” foi a primeira música escolhida de seu novo álbum

O novo álbum de estúdio de Kylie Minogue, “Aphrodite”, será lançado dia 5 de julho, e marcará o retorno da cantora nas paradas musicais após três anos. No dia 31 de maio, estreou o primeiro clipe musical do 11º CD da australiana. A música escolhida foi “All The Lovers”.

A reação de muitas pessoas ao assistir ao clipe pela primeira vez foi praticamente a mesma. Ou o vídeo foi contemplado com risadas pelo elefante voador ou se ouvia a pergunta “o que é isso?”. Mas após assisti-lo mais algumas vezes, o questionamento se transforma em elogio.

Em época de mudanças no cenário da música pop e Lady Gaga como a transformadora deste gênero musical, Kylie Minogue tenta seguir a tendência com um clipe que pode ser considerado polêmico em comparação com outros vídeos de sua carreira.

O videoclipe começa com muitas pessoas se libertando de suas necessidades diárias (como trabalho e comida) para ficaram apenas de roupas íntimas (e todas brancas) em uma demonstração de liberdade de expressão, comportamento e paz, consumidos pelo sentimento de amor que, segundo a cantora na letra da música, te faz querer dançar e ir o mais alto possível. Esses cidadãos comuns se juntam todos em um montinho, em forma de pirâmide, e ao topo dele, surge Kylie Minogue, com um microvestido branco. O clipe permanece desta forma praticamente em todos os 3 minutos e 20 segundos de duração.

É como se a cantora fosse uma deusa (talvez o nome do CD, “Aphrodite”, tenha inspirado o diretor experiente de videoclipes, Joseph Kahn) e abençoasse a todas as pessoas que queiram manifestar o seu amor pelo próximo.

Todos os detalhes possíveis do vídeo são compostos pela cor branca, que representa a paz. O carro, os balões, as roupas, o cavalo, o balão de elefante voador, as pombas e até mesmo a maquiagem da cantora australiana.

O elefante voador - e branco - simboliza a prosperidade, a força e o poder de reger, características que podem ser determinantes à Kylie, tanto no clipe, quanto em sua vida pessoal (ela se curou de um câncer de mama há poucos anos), pois é ela quem conduz o amor dos amantes, que vão aumentando ao longo do clipe.

A mensagem que Kylie Minogue quer transmitir às pessoas em seu novo videoclipe, é a de que o amor é o sentimento mais poderoso do mundo. E desde que você esteja em paz com a sua vida e tenha respeito com as outras pessoas, todo o resto pode ser conduzido de uma forma mais leve, feliz e harmônica.

Ao final do clipe, a cantora liberta uma pomba branca com um belo sorriso no rosto, reiterando a mensagem de que temos de ter: mais paz, amor e respeito ao próximo, para que o mundo seja um lugar mais feliz.

18/06/2010

sábado, 26 de junho de 2010

Brasil x Coreia do Norte

A professora dividiu a prova em 3: uma crítica do jogo Brasil x Coreia do Norte; uma crítica do clipe da Kylie Minogue, "All The Lovers" e uma crítica do primeiro episódio de "Supernatural".
Como já foi entregue, segue abaixo a primeira etapa: crítica do primeiro jogo do Brasil x Coreia do Norte, na Copa do Mundo 2010 da FIFA na África do Sul.


Jogo de estreia do Brasil contra a Coreia do Norte não convence
Brasil ganhou por 2x1, mas a qualidade do futebol deixou a desejar

A expectativa para o jogo do Brasil contra a Coreia do Norte era grande, principalmente pelos brasileiros que aguardavam ansiosamente a tão esperada estreia do país na Copa do Mundo na África do Sul. A partida não superou as críticas que Dunga recebeu quando escalou os jogadores para a seleção, e o brilho que o time costumava ter nestes mundiais, ficou ofuscado.

O primeiro tempo do jogo foi contaminado por uma atmosfera lenta e parada. Não houve destaques e mais toques de bola do que vontade de se empenhar no campo de Ellis Park, em Johanesburgo. A maior dificuldade do Brasil foi superar a defesa dos asiáticos, formada por Ri Myong Guk, Cha Jong Hyok, Ri Jun Il, Ri Kwang Chon e Ji Yun Nam.

No intervalo do primeiro tempo difícil de assistir, o time chegou a ouvir vaias na ida para o vestiário com as tão comentadas vuvuzelas, que participaram em peso do jogo, definindo as emoções e sensações dos torcedores presentes e entediados nos primeiros 45 minutos da partida. Se a tática do público funcionou ou não, não tem como dizer. Mas serviu como um alerta para o técnico Dunga e os jogadores do Brasil voltarem para o segundo tempo um pouco mais determinados a mostrar que a ansiedade e a pressão popular não iriam atrapalhar a partida. Afinal, a seleção adversária foi a pior colocada no ranking da FIFA (105º) dentre as 32 seleções da Copa.

Aos 10 minutos do segundo tempo, o peso sobre o time brasileiro foi aliviado com um belo gol do lateral direita Maicon. O placar foi aberto para a equipe brasileira com uma torcida frenética gritando nas arquibancadas do estádio, mas não passou disso. O jogo continuava morno. Nem o segundo gol do Brasil, marcado por Elano, minutos antes de ser substituído, foi suficiente para esquentar o clima gélido tanto da temperatura quanto dos jogadores.

O resto da partida foi protagonizado por alguns chutes a gol desperdiçados e muitas tentativas, sem muita qualidade, da então desesperada Coreia do Norte. Mas como diz o ditado popular: água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Em uma falha da zaga brasileira, o atacante coreano Yun-Nam recebeu a bola dentro da área e marcou um gol faltando 2 minutos para o término da partida.

Sem estrelas e destaques, o Brasil teve Robinho e Maicon como diferenciais no jogo, que não desperdiçaram as oportunidades de mostrar que não estão na África do Sul para brincadeiras. A única confiança quando a seleção teve sua escalação confirmada, o atacante Kaká, mostrou o que continuou fazendo nos últimos treinos da equipe de Dunga, decepcionando pela falta de ritmo de jogo. A esperança depositada nele esteve longe de ser confirmada na primeira partida do Brasil, e a consequência de sua lesão, a pubalgia, ainda continua presente.

Para uma estreia do Brasil em Copa do Mundo, o desempenho dos jogadores e a partida foram fracos. Apesar da vitória de 2x1, o futebol da seleção pentacampeã deixou a desejar. Agora, é esperar para ver os próximos jogos e torcer por uma melhora na equipe de Dunga.

17/06/2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Filme: Querido John

Querido John ("Dear John") – Assisti dia: 21/05/2010


Nota: 3 de 5

Quando soube que outro filme baseado em uma obra de Nicholas Sparks (“Diário de uma Paixão” é o meu filme preferido) sairia nas telas de cinema, já veio a expectativa, que aumentou ainda mais ao assistir ao trailer por várias vezes seguidas emocionada. Infelizmente, o filme não entrou em cartaz na minha cidade. Mas não demorou a cair na internet e eu assistir. As expectativas que tanto tive com o trailer, foram destruídas pelo filme.

O amor de Savannah por John é a primeira vista, e eles já se apaixonam em menos de 20 minutos de filme. São 2 semanas sempre juntos e presentes um na vida do outro, até que John tem que ir para a guerra devido ao seu alistamento prévio. O previsto é 1 ano longe de seu amor. Para tentarem suprir a distância e a imensa saudade que um sente pelo outro, o casal troca cartas de amor em que narram os fatos cotidianos de ambos. Promessas e declarações estão sempre presentes nesta forma de correspondência que hoje é muito pouco utilizada.

Apesar de todo o sentimento que um diz sentir pelo outro, esse não parece ser o foco do filme durante o tempo em que John está fora - interpretado por Channing Tatum ("G.I Joe - A Origem da Cobra"; conseguiu se revelar neste longa), mas, sim, a guerra. Durante os 108 minutos de duração, a sensação é de uma demonstração de como a guerra é desnecessária e que os soldados americanos são quase sempre bons samaritanos.

Ainda na guerra, a notícia de um acontecimento marcante para os Estados Unidos faz com que os companheiros de exército se alistem novamente. Apenas John não sabe o que fazer de imediato e volta para sua cidade para ficar um final de semana com sua amada. O sentimento apaixonado de ambos é intenso, mas a preocupação do rapaz em relação a optar por ficar com Savannah ou lutar pelo país, fragiliza o casal.

A característica determinada e de boa moça que Savannah tem, interpretada por Amanda Seyfried – não foi um de seus melhores papeis – não interfere na decisão que John tem que tomar. Pelo contrário, ela torna os dias em que fica com ele em inesquecíveis. No entanto, uma das cenas principais para o casal, não teve o destaque merecido e não foi bem abordada pela importância que teve, principalmente para ela.

Apesar de fazer tudo o que pode para a amada, a escolha de John foi feita pelo sentimento patriota, e a consequencia veio algum tempo depois, com uma das cartas que Savannah o enviou. Até o final do filme, um drama é criado envolvendo o melhor amigo e confidente de Savannah, Tim, que acarretará em uma escolha precipitada pela jovem. Enquanto a John, uma triste e inesperada notícia o faz voltar para sua cidade mais cedo que o previsto. O reencontro do casal é marcado pela tentativa de explicação das escolhas tomadas por ambos e as lembranças dos momentos que estiveram juntos.

A melhor atuação do filme é a do pai de John, Mr. Tyree, interpretado por Richard Jenkins ("O Visitante"), que consegue roubar as cenas em que aparece.

O filme é uma boa história de amor, mas ficou aquém das expectativas (e não só as minhas; não foi bem aceito pela crítica internacional, tanto para quem não leu o livro quanto para os fãs que viram uma adaptação muito diferente da lida). Apesar disso, há algumas cenas que não tem como conter a emoção, pelo envolvimento do espectador na história, a qual faz com que uma reflexão seja feita para as escolhas que fazemos na vida.

06/06/2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Eu na TV 3! ;D

Huhuhu! Da primeira aparição para a segunda foram 4 meses. E, agora... depois de 7 meses desde a última vez em que fui figurante de alguma notícia (que tenho conhecimento, né =P), eis que surjo novamente!
Mas, dessa vez eu apareci um pouquinho mais! =P
Ai, ai.. na coletiva de imprensa do "Triângulo Music", dia 08/06/2010:

Do tempo 00:13min ao 00:17min e 00:21min a 00:22min:


MG TV 2ª Edição - 08/06/2010

domingo, 6 de junho de 2010

Filme: Homem de Ferro 2

Homem de Ferro 2 ("Iron Man 2") – Assisti dia: 07/05/2010


Nota: 4 de 5

É comum perceber em alguns filmes que possuem sequencias, que o sucessor do primeiro não é tão bem recebido pelas críticas ou não consegue prender o espectador da mesma forma que o original. Homem de Ferro 2 não seguiu essa linha.

O filme não tem muita ação como o primeiro. Também, pudera. O segundo filme mostra um lado mais pessoal de Tony Stark. Com a ameaça de morte devido ao mal funcionamento de seu “coração”, o milionário decide por viver a vida sem preocupar com as consequências de seus atos. Magoa sua assistente e futuro par amoroso, Pepper Potts, com festas cheias de mulheres e muitas bebidas. Preocupa a todos com o seu comportamento quase suicida na cena da corrida de carros e abandona o controle das Indústrias Stark, deixando-o ao comando de Pepper.

Apesar do lado mais pessoal e emocional de Tony Stark em cena, tudo é feito com muita graça e sarcasmo pelo ótimo Robert Downey Jr., que parece ter incorporado o personagem mais intensamente. Não posso dizer em relação à historinha em quadrinhos, pois não cheguei a ler. Mas, do primeiro para o segundo filme, essa foi a sensação.

A escolha do vilão para mostrar ao mundo e principalmente ao Homem de Ferro que ele não era o único a ter a tecnologia de sua armadura, foi bem interpretada por Mickey Rourke ("O Lutador"), principalmente com o seu sotaque russo convincente.

Os efeitos especiais não deixam a desejar, principalmente em uma das últimas cenas com o grupo de “homens de ferro” perseguindo o original. Depois de abandonar Tony Stark por não concordar com seu mau comportamento, o leal amigo Rhodey, arrependido de sua escolha, o ajuda nesta mini-guerra travada pelos robôs contra o Homem de Ferro no final do filme.

Para uma sequência, o roteiro de “Homem de Ferro 2” ficou muito bom, não deixando o público cansado e enjoado de Tony Stark, que demonstra o medo de morrer em uma cena em especial, a qual podemos enxergar um pouco de sua fragilidade. A história paralela de “Os Vingadores” e a pitada de “Thor” (principalmente em uma ceninha após os créditos finais do filme) deram um gostinho aos espectadores de quererem mais filmes baseados em heróis e Tony Stark. Bom que essa vontade não está longe de ser realizada.

05/06/2010