sexta-feira, 11 de junho de 2010

Filme: Querido John

Querido John ("Dear John") – Assisti dia: 21/05/2010


Nota: 3 de 5

Quando soube que outro filme baseado em uma obra de Nicholas Sparks (“Diário de uma Paixão” é o meu filme preferido) sairia nas telas de cinema, já veio a expectativa, que aumentou ainda mais ao assistir ao trailer por várias vezes seguidas emocionada. Infelizmente, o filme não entrou em cartaz na minha cidade. Mas não demorou a cair na internet e eu assistir. As expectativas que tanto tive com o trailer, foram destruídas pelo filme.

O amor de Savannah por John é a primeira vista, e eles já se apaixonam em menos de 20 minutos de filme. São 2 semanas sempre juntos e presentes um na vida do outro, até que John tem que ir para a guerra devido ao seu alistamento prévio. O previsto é 1 ano longe de seu amor. Para tentarem suprir a distância e a imensa saudade que um sente pelo outro, o casal troca cartas de amor em que narram os fatos cotidianos de ambos. Promessas e declarações estão sempre presentes nesta forma de correspondência que hoje é muito pouco utilizada.

Apesar de todo o sentimento que um diz sentir pelo outro, esse não parece ser o foco do filme durante o tempo em que John está fora - interpretado por Channing Tatum ("G.I Joe - A Origem da Cobra"; conseguiu se revelar neste longa), mas, sim, a guerra. Durante os 108 minutos de duração, a sensação é de uma demonstração de como a guerra é desnecessária e que os soldados americanos são quase sempre bons samaritanos.

Ainda na guerra, a notícia de um acontecimento marcante para os Estados Unidos faz com que os companheiros de exército se alistem novamente. Apenas John não sabe o que fazer de imediato e volta para sua cidade para ficar um final de semana com sua amada. O sentimento apaixonado de ambos é intenso, mas a preocupação do rapaz em relação a optar por ficar com Savannah ou lutar pelo país, fragiliza o casal.

A característica determinada e de boa moça que Savannah tem, interpretada por Amanda Seyfried – não foi um de seus melhores papeis – não interfere na decisão que John tem que tomar. Pelo contrário, ela torna os dias em que fica com ele em inesquecíveis. No entanto, uma das cenas principais para o casal, não teve o destaque merecido e não foi bem abordada pela importância que teve, principalmente para ela.

Apesar de fazer tudo o que pode para a amada, a escolha de John foi feita pelo sentimento patriota, e a consequencia veio algum tempo depois, com uma das cartas que Savannah o enviou. Até o final do filme, um drama é criado envolvendo o melhor amigo e confidente de Savannah, Tim, que acarretará em uma escolha precipitada pela jovem. Enquanto a John, uma triste e inesperada notícia o faz voltar para sua cidade mais cedo que o previsto. O reencontro do casal é marcado pela tentativa de explicação das escolhas tomadas por ambos e as lembranças dos momentos que estiveram juntos.

A melhor atuação do filme é a do pai de John, Mr. Tyree, interpretado por Richard Jenkins ("O Visitante"), que consegue roubar as cenas em que aparece.

O filme é uma boa história de amor, mas ficou aquém das expectativas (e não só as minhas; não foi bem aceito pela crítica internacional, tanto para quem não leu o livro quanto para os fãs que viram uma adaptação muito diferente da lida). Apesar disso, há algumas cenas que não tem como conter a emoção, pelo envolvimento do espectador na história, a qual faz com que uma reflexão seja feita para as escolhas que fazemos na vida.

06/06/2010

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