sexta-feira, 27 de maio de 2016

Álbum: 7/27 - Fifth Harmony


7/27: Fifth Harmony faz bonito em álbum pop-R&B

Depois de todo o sucesso e notoriedade que conseguiram pós-X Factor, as meninas do Fifth Harmony aos poucos, conseguiram ser mais reconhecidas e não serem só uma girl band passageira. Firmaram-se no mercado com o primeiro CD, composto por músicas chiclete, pop e letras leves, de amizade e amorzinho.

Em "Work From Home" elas deram uma prévia do que viria no segundo álbum do grupo. Com batidas de R&B, letra de conotação sexual e muita sensualidade, elas conseguiram se reinventar e provar para o mundo que vieram mesmo para ficar. A música foi um sucesso, conquistando o top 5 da Billboard Hot 100, feito inédito até então para o grupo.

A espera para poder ouvir o novo material foi longa, mas por uma boa causa! O lançamento marcado para o dia 27 de maio não foi à toa, já que marcou o primeiro dia no X-Factor em que elas verdadeiramente se juntaram como grupo.

O álbum contém 10 músicas na versão "standard" e 12 na "deluxe", o que de fato não é muito, mas foi suficiente para demonstrarem o quão potente suas vozes soam e o quão juntas, soam ainda melhor. As canções estão mais maduras (porém repetitivas por demais), abordando temas que vão desde o amor, sexo, amizade a situações cotidianas, com uma pegada forte no R&B e a mega sensualidade que andam mostrando em apresentações por aí (por vezes forçada e até desnecessária) está presente nas batidas e nas vozes.

A produção foi realmente bem pensada na hora de escolher qual estrofe, verso ou refrão cada uma das meninas ficaria em qual faixa. Confesso que me confundi e reconheci poucas vezes a de Normani. A da Camila (a mais popular do grupo e uma das mais queridinhas para geral, mas eu não acho) aparece em momentos estratégicos na maioria delas, já que é a mais diferente. Lauren ganhou mais destaque neste CD e podemos ouvi-la nitidamente em quase todas. Dinah é a mini-Beyoncé e seu vozeirão é facilmente reconhecido. Ally (para mim, a melhor e a que mais gosto) é a mais versátil enquanto tons de voz e faz bem feito na maior parte delas.

O material começa com a gostosinha "That`s My Girl", praticamente uma celebração de amizade que contempla a autoestima.


"Work From Home" é uma das mais sensuais do CD. A letra é chiclete, as batidas de R&B são contagiantes e é daquelas que te faz ficar na cabeça o dia todo. A participação de Ty Dolla $ign complementa o ritmo e dá uma graça extra as vozes femininas.

"The Life" possui um ritmo muito legal, com batidas sintéticas e contagiantes, mas a música não convence por seu refrão que repete e repete e repete e repete e repete... muita vida pra pouco mais de 3 minutos!

O segundo single promocional do CD que ganhou um clipe lindo foi a baladinha fofa "Write On Me", na qual é possível ouvir as vozes das meninas mais "cruas" comprovando que nenhuma delas fica para trás no quesito poder vocal.


"I Lied" deve ter sido pensada para as pistas, já que possui uma batida super eletrônica (e que ficou meio over) em determinados momentos pré-refrão. A letra narra um amor falso que elas diziam sentir por um ex.

Elas apresentaram "All In My Head (Flex)" no "Dancing With the Stars" pouco antes do lançamento do CD e ao que tudo indica, será o segundo single oficial do material. A versão de estúdio soou bem melhor do que a apresentada no palco, já que contou com um toque rapper do Fetty Wap. A canção é bem leve, descontraída e contém umas batidas meio reggae ao fundo.


Como em todo álbum pop, baladinhas são marca registrada e têm que ter mais de uma para ficar completo! "Squeeze" é outra com uma letra fofa de amor e o quanto o boy magia faz bem. A batidinha é mais lenta.

"Gonna Get Better" começa delicadamente com alguns instrumentos reais que a faz soar lenta no começo, mas o ritmo R&B vem logo após para deixar-lá melhorzinha, enquanto as meninas entoam uma letra pedindo somente o amor do moço, que as coisas vão melhorar e que não importa o que aconteça, elas não vão abandoná-lo e trocá-lo por alguém enriquecido. O último minuto da faixa é repetitivo por demais, fica sem paciência e pula logo esta faixa!

Até dá para acreditar que ao fundo tem uma batida mais latina em "Scared Of Happy", o que combina bem com as vozes em tom mais forte e grave. Porém, seu refrão tem alguns segundos de uma pegada eletrônica que destoa.

A última colaboração do CD é em "Not That Kind Of Girl", faixa bem pop, que conta com Missy Elliott e um super mix das vozes das cinco que caiu muito bem. A participação da rapper enrique a canção, que bem que poderia virar um single!

"Dope" só entrou na versão "deluxe" do álbum e foi considerada "explícita" porque as mocinhas se rebelaram e agora falam "f*cking" no meio do refrão; a letra foca em um moço extremamente irresistível que elas querem muito e vão fazer de tudo para conquistar.

"No Way" poderia ter sido incluída na versão "standard" do álbum. Letra bonita e frágil, a faixa-baladinha consegue te hipnotizar pela potência das vozes das meninas.

O álbum mal foi lançado e já conquistou o topo do iTunes em mais de 40 países; as críticas que saíram até então estão positivas. Sim sim, elas têm capacidade para crescer mais e mais (sabem cantar muito, as apresentações são sempre sucesso com danças maravilhosas e são simpáticas) e se nada der errado e elas não inventarem de se separar logo, ainda ouviremos muito de Fifth Harmony! Ainda bem! :D

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