E assim foi se passando o tempo. Acumulando sentimentos os quais ela queria se libertar, emoções que ela queria se livrar. Não sabia como. Não queria. Não imaginava sem ao seu lado. Perguntava-se o que, como e porque fazer. Mas não achava motivos suficientes para tal.
No entanto, chorava, chorava entristecida em sua cama por noites seguidas e seguidas. Não queria que isso terminasse. Não queria que as coisas continuassem assim. Não queria que fosse desse modo. Não queria acomodar-se.
Às vezes, sentia-se como uma criança emburrada; mas sua intuição em alguns momentos era mais forte, e sabia que a ocasião um dia chegaria. Talvez, só não queria que fosse logo. Só não sabia quando. Mas, enquanto isso... o tempo vai passando, acumulando sentimentos e o principal deles... crescendo. Pelo menos era no que ela acreditava.
A situação não estava boa. Mas, continuaria assim... por um tempo indeterminado.
Até o dia em que ela realmente teve coragem, e por pior e mais doloroso que fosse, o fez.
17/04/2009
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