sábado, 12 de dezembro de 2009

Trabalho Interdisciplinar - Lady Gaga x Ética

yeah.. era escolher uma matéria da faculdade com alguma notícia por aí e fazer em "Jornal Mural"..
Escolhi algo que gosto demais (a celebridade escolhida foi q tivesse mais atual e bem destaca na mídia) e escrevi! x)
De acordo com a profa, os textos do trabalho estavam tds aprovados.

E.. aiai.. o trabalho ficou liiiindo demais, tietei até =P

Foto:

Lady Gaga x A ética (ou antiética?) da mídia especializada em celebridades
O mais novo fenômeno da música pop no alvo dos meios de comunicação

Lady Gaga é a nova cantora de sucesso mundial da música pop. Em pouco mais de um ano de carreira, possui inúmeros fãs, um visual singular que atrai diferentes críticas, declarações polêmicas e o acompanhamento da mídia, que sempre a observa e divulga notícias, verdadeiras ou não, a seu respeito. Mas esta obsessão acerca da artista é eticamente questionável.

Apesar de ser uma figura pública e consequentemente ter pouca privacidade, o que os meios de comunicação especializados em entretenimento fazem para conseguir uma foto exclusiva ou uma matéria impactante, pode tornar-se algo obsessivo e perigoso. Para atrair a atenção de pessoas que adoram saber da vida alheia e principalmente de celebridades, esses veículos usam do sensacionalismo. Ou seja, dão ênfase excepcional em aspectos singulares de uma situação. E neste caso como a estrela em questão é Lady Gaga, a atração da mídia é maior ainda.

A cantora possui uma música, “Paparazzi”, que demonstra a sua revolta contra estes perseguidores. Além disso, impressionou o público em uma apresentação desta canção, quando simulou um sangramento no peito com o intuito de criticar o comportamento destes fotógrafos. No entanto, mesmo que o trabalho desses profissionais possa ser antiético e faça mal a Gaga, os fãs não se importam.

É o caso de Diego Costa, fundador de um dos maiores sites da cantora no Brasil. Para ele, “não é ético e abusam demais, mas fazer o quê? Quem ganha com isso é ela. No caso "hermafrodita" (foi divulgado na mídia boatos de que a cantora possui os órgãos genitais masculino e feminino), quantas pessoas passaram a conhecer a Gaga depois disso? Ela foi destaque em muito lugar. Tem seu ponto positivo e negativo, bom que divulga os artistas e ruim é que deve ser chato para eles. Eu pessoalmente acho boa, qualquer forma de divulgação é válida”.

Já para Augusto Dantas, que não gosta deste tipo de música e nem da cantora, acha que seria ético para a mídia divulgar “fatos relacionados à sua carreira e acontecimentos nos quais ela participa, estritamente profissional. Acho completamente errado perseguir alguém para tirar fotos e dessa maneira enclausurá-las em suas casas, sem poder sair na rua livremente como quiser, sem ter obrigação de sempre estar bem vestido e só dar bons exemplos. Convenhamos, são humanos como quaisquer outros, apenas com um diferencial: estão na mídia. Isso os tornam vítimas automaticamente, queiram ou não”. Porém, não acredita que isso seria possível, “ética não existe em jornais e revistas sensacionalistas, isso não alavanca as vendas. Assim como ela só quer saber de aparecer, custe o que custar, eles também querem o mesmo. É isso que gera lucro, a curiosidade alheia em cima de acontecimentos verdadeiros ou falsos.”

Se Lady Gaga, que abusa dos visuais mais criticados pela mídia atualmente e possui diversas declarações e algumas letras de músicas polêmicas, se comporta desta forma para chamar a atenção ou se promover, não há informações concretas. Mas é perceptível que a mídia extrapola os fundamentos da ética.

23/11/2009

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