sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Gordurinhas! =/

Chegou o dia que eu tanto ansiava – mas, ao mesmo tempo, temia. O dia em que ou você se alegra ou entristece. O dia em que você sobe na balança.
Para. Esperançosa para que dê um resultado positivo, feliz, magro ou pelo menos desejando que alguns indesejados quilinhos a mais tenham ‘desaparecido’. E daí, a balança te mostra um resultado... ... ... ... ... ... ... ... ... desagradável.

Dependendo do lugar onde estiver (e normalmente é em uma balança de farmácia – o que não foi o meu caso), você olha para os lados, para certificar-se que não há ninguém olhando. E sai. Assim, sem expressão alguma ou só finge e dá um sorrisinho para alguém que passa para achar que está tudo bem.

Mas, no caminho de volta ao seu destino, os pensamentos estão a mil. “Não pode ser! Esta balança está errada!” – é quase sempre a primeira coisa a pensar – “Não pode ser, eu fiquei tanto tempo sem comer chocolate!”, “Como eu não emagreci nem 1kg após 2 semanas de dieta?” e por aí vai, com dúvidas trilhando o seu caminho, até que a sua alegria... desaparece! (Acho que isto é mais para mulher, claro que também há os homens vaidosos e preocupados com o peso, no entanto, normalmente, são mais as mulheres totalmente bitoladas no assunto.)

Diante da realidade que enfrentou há poucos minutos, reações de diferentes maneiras atingem a pessoa – pois acredito que varie de uma para outra. A princípio, acho que surge a tristeza ou o desespero – “porque tantas pessoas são magras e eu não?”, “porque a minha genética tinha que me castigar assim?”, “porque eu não consigo emagrecer tão facilmente que nem a fulana de tal?”, “é claro que o mocinho não gosta de mim porque eu sou gorda!”.

Depois, ou você encara a raiva – “eu sabia que aquela dieta não daria certo”, “d******a”, “p***a, me esforço tanto para nada”, “porque eu continuo diminuindo a minha alimentação e nada acontecesse?” – ou aquela vontade que surge do além lhe dando mais esperanças, lhe conscientizando e fazendo dezenas de promessas – que, apesar de iniciar tudo muito bem durante alguns dias ou até meses, normalmente elas são desfeitas – para emagrecer.

Por mais que não goste, por mais que talvez não queira deixar fora do cardápio aquele chocolate depois do almoço ou o sorvete preferido, percebe que é necessário para o seu bem-estar; apesar de sempre achar que você se sente bem com o corpo que tem, mas no fundo... sempre olha no espelho a barriguinha tão indesejada.

E percebe que há de fazer algo para mudar.
E isto não pode ser passageiro.
Isto não pode ser momentâneo.
Isto não pode ser algo apenas nas reflexões de hoje.
Isto tem que ser duradouro, persistente e insistente, “ah, mas desta vez vai ser duradouro... vou começar a caminhar, diminuir o chocolate e comer de 3 em 3 horas. Quero só ver se esta balança não vai estar do meu lado na próxima vez que eu pesar!”.

É, a próxima vez que pesar... A próxima vez que pesar...
A próxima hein?
O que mesmo?
Aiii, vamos evitar os distúrbios psicológicos!!
Chocolate, chocolate, chocolate... me espera que estou chegando, amor!

06/08/2009

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