terça-feira, 7 de julho de 2009

1ª matéria ECAM...

Ahhh... a primeira matéria que eu escrevi no curso do exército!! :) tem mais uma só depois, mas..
Para atualizar isso daqui também e deixar na lembrança uma semana suuuuuper corrida, mas de imensa valia para minha vida pessoal e futura profissional!! (assim espero!) :P

Estrangeiros participam do ECEM

Militares optam pelo Brasil por ter interesse em conhecê-lo

A Escola de Comando de Estado Maior (ECEME) realizou em Uberlândia, no dia três de julho de 2009, uma interação entre seus alunos e os estudantes do curso de Jornalismo da cidade, participantes do Estágio de Correspondente de Assuntos Militares (ECAM).

Entre os discentes militares, há integrantes de outros países que foram convidados a participarem do curso no Brasil. Uma etapa deste foi realizado no PO 5 (Posto de Observação 5 – fazenda Parauna), às margens do Rio Araguari.

“Para mim foi uma grande honra ser convidado a participar das orientações ministradas pelo Exército brasileiro”, afirmou o Tenente Coronel português Arlindo Lucas. Ele relata que sempre teve curiosidade em conhecer o Brasil, e esta foi uma oportunidade de ampliar seus conhecimentos militares e conhecer o país. “A experiência esta a me enriquecer mais como militar, e também o espírito de camaradagem irá se perpetuar”. Outra característica enfatizada foi a qualidade do curso ministrado. “Não há muitas diferenças entre as disciplinas aplicadas, exceto pelo aspecto quantitativo; o contingente brasileiro é maior que o português”.

“Eu sempre tive vontade de aprender a Língua Portuguesa e sobre a Infantaria Mecanizada, por isso aceitei o convite”, expôs o militar coreano Kim. As diferenças de relevo é um ponto marcante citado por ele: “As estratégias aqui são diferentes devido a ser um país plano, pode-se usar blindados e infantaria mecanizada. Já na Coreia, por ser um país montanhoso, as ações táticas são restritas a infantaria”.

Segundo um dos coordenadores do curso da ECAM e Chefe da Seção de Garantia da Lei e da Ordem da ECEM, Tenente Coronel João Paulo Da Cás, o processo de seleção não é fácil para os militares desta. “Os interessados a realizarem o curso passam cerca de cinco a seis anos, tendo aula em tempo integral, para realizarem provas de qualificação, para que só assim consigam ingressar na Escola de Comando de Estado Maior. Além disso, as diferenças de cada curso em diferentes países são desenvolvidas de acordo com as necessidades que o Exército possui para os oficiais que vão desempenhar um cargo de oficial do Estado Maior, o qual possui uma similaridade na estrutura curricular por parte tática. Mas quando inicia a formação específica, alguns países desenvolvem mais a área de estratégia, outros de liderança. Ou seja, atende a demanda de cada país de acordo com a sua cultura. De maneira geral, a formação dos militares do Estado Maior é parecida. A ECEME do Brasil, dentre as que eu conheço, está entre as melhores do mundo, não tenho dúvidas disso e os estrangeiros mesmo tem essa consciência”.

O curso se iniciou em fevereiro e se encerará em dezembro de 2009 no Rio de Janeiro, de onde cerca de 12 estrangeiros voltarão a seu país de origem.

03/07/2009

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